Salvador, 26 de July de 2024
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Dando o que Falar


Biden, Lula e as narrativas. Por Aldo Fornazieri
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Qua, 24 de Julho de 2024 05:38

aldo-fornazieriOs governos de Biden e Lula, guardadas todas as enormes diferenças, constituíram, por conta de uma série de circunstâncias, uma espécie de vidas paralelas.

 
Que horas são no relógio de guerra da OTAN? Por José Luís Fiori
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Sáb, 20 de Julho de 2024 03:05

jose-luis-fiori_Os ponteiros do “relógio da guerra mundial” estão se movendo de forma cada vez mais acelerada

 
Teime, meu filho, teime. Por Palas Atena
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Ter, 16 de Julho de 2024 05:17

Pelas_AtenaA mídia não criou nenhum apelido popular, em "ão", como mensalão, petrolão, para as chamadas de capa ao noticiar a ladroagem do genocida e sua quadrilha. Não tem recursos gráficos, imagens escuras, rostos caricaturais, dinheiro jorrando, nada.

 
Democracia americana unipolar se desmanca no tiro de Thomas Mattew para matar Trump. Por César Fonseca
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Ter, 16 de Julho de 2024 05:08

cesar-fonseca_A propaganda da democracia americana que tanto direita e esquerda liberal proclamam como suprassumo civilizatório recebe tiro na cabeça com a violência do atentado contra candidato do partido republicano.

 
Salvar a Ucrânia da intromissão estadunidense. Por Jeffrey Sachs
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Seg, 01 de Julho de 2024 05:45

Jeffrey_D._SachA Ucrânia só pode ser salva na mesa de negociações, não no campo de batalha. Infelizmente, esse ponto não é compreendido por políticos ucranianos como Oleg

 
A dívida pública de R$ 8,4 trilhões deveria ser jogada no colo de FHC e Armínio fraga. Por J. Carlos de Assis
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Seg, 01 de Julho de 2024 05:35

jose-carlos-de-assisParte da direita brasileira deu algum suporte ao candidato Lula nas eleições, com medo de que, se voltasse ao poder, Bolsonaro continuasse fazendo as

 
O vírus da teocracia no Brasil atual. Por Leonardo Lucian Dall’Osto
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Seg, 01 de Julho de 2024 04:30

Leonardo_LucianO ano é 1766. Na católica França, após a profanação de um crucifixo, uma histeria coletiva toma conta da cidade de Abbeville. Por intrigas e de forma caluniosa, um

 
Por que os EUA não ajudam a negociar um fim pacífico para a guerra na Ucrânia? Por Jeffrey Sachs
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Sex, 21 de Junho de 2024 08:56

Jeffrey_D._SachPela quinta vez desde 2008, a Rússia propôs negociar com os EUA sobre acordos de segurança, desta vez em propostas feitas pelo Presidente Vladimir Putin em 14 de junho de 2024.

Última atualização em Sex, 21 de Junho de 2024 09:05
 
Minha Promessa à Palestina. Por Chris Hedges
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Qui, 20 de Junho de 2024 04:22

chris-hedgesQuando aceitei o Prêmio Tafik Diab pelo meu trabalho sobre o genocídio em Gaza no Cairo, em 10 de junho,

 
Presidentes dos EUA que apostam no Armagedom Nuclear. Por Jeffrey Sachs
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Dom, 02 de Junho de 2024 07:20

Jeffrey_D._SachA principal função de qualquer presidente dos EUA é manter a nação segura. Na era nuclear, isso significa principalmente evitar o Armagedom nuclear.

 
A liberdade fake e o Marquês de Sade. Por Eugênio Bucci
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Sáb, 25 de Maio de 2024 05:43

eugenio-bucciA liberdade fake, a liberdade sádica, que no fundo é a negação de toda liberdade, está levando o Brasil ao naufrágio total

“Mercadores do caos”. É assim que o editorial do jornal O Estado de S. Paulo do dia 15 de maio qualificou aqueles que difundem mentiras sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. O texto vai no ponto: “Bolsonaristas andam espalhando desinformação porque, inimigos da democracia que são, a eles interessa minar a capacidade dos cidadãos de confiar uns nos outros.” Palavras precisas. Justas.

O quadro é alarmante, não só pelas águas que dizimam cidades inteiras, mas também pela propagação industrializada e intencional de desorientação. Com a cidadania submersa, a perversão do fanatismo antidemocrático jorra pelos bueiros. Há mensagens inconcebíveis circulando massivamente. Umas afirmam que não adianta fazer doações porque o governo federal está barrando caminhões que rumam para o Rio Grande do Sul. Falso. Outras sustentam que exército e os bombeiros negam ajuda aos desabrigados. Invenção dolosa. Os exemplos de má fé são caudalosos, tóxicos, e, embora sejam desmascarados a toda hora, deixam rastros de devastação moral e cívica.

A produção em larga escala de mais essa leva de fake news é um trabalho de organizações subterrâneas e subaquáticas que operam longe da luz do dia e consomem rios de dinheiro infecto. São usinas superindustriais que geram as falácias aos borbotões e nunca aparecem publicamente – atuam no submundo, clandestinas. Mais que soturnas e esquivas, são usinas invisíveis. Mais do que abjetas, são eficazes. Abastecem caudalosamente as multidões de idiotas inúteis que trabalham de graça, noite e dia, para fazer escoar todas as sandices asfixiantes pelas redes (anti)sociais.

Se as grandes organizações da mentira atuam nas sombras, os operários alienados e alienantes que trabalham para elas como escravos mostram sua cara sorridente. São os tios e tias do Zap, você os conhece. Quando interpelados pelo bom senso do vizinho de condomínio, protegem-se na desculpa de que apenas exercem sua “liberdade de expressão”. Estão errados em tudo, inclusive nisso. Estão errados principalmente nisso.

Em primeiro lugar, as agências camufladas de onde recebem a porcariada que distribuem não têm direito à liberdade de expressão, nem poderiam ter. A liberdade de expressão é um direito da pessoa humana, não de pessoas jurídicas ou de organizações criminosas. O Estado, as empresas e os partidos políticos não têm liberdade de expressão, pois não são pessoas. A liberdade de expressão é um direito humano, um direito de gente de carne e osso, não uma licença econômica ou corporativa.

Portanto, quando um desses grupelhos ilegais ou uma dessas big techs impulsionam falsidades que lesam a saúde pública e a integridade física de milhões de seres humanos, não é de liberdade de expressão que estamos falando, mas de um inaceitável abuso do poder econômico. A finalidade desse tipo de abuso é fazer propaganda do caos e instaurar um ambiente em que “ninguém acredita em mais nada”, como sintetizou Hannah Arendt numa célebre entrevista. Em resumo, não aceitemos mais chamar de “liberdade de expressão” o que não passa de abuso destrutivo do poder econômico.

Isto posto, falemos agora da liberdade das pessoas, as tais idiotas inúteis que se comprazem com a tarefa de disseminar as notícias fraudulentas em troca de nada – ou, melhor dizendo, em troca do gozo imaginário de se olharem no espelho e se chamarem de “patriotas”. As voluntárias do obscurantismo, por certo, contam com o direito de proferir reproduzir tolices de mau gosto. Sim, elas são livres para pronunciar o impronunciável. Elas só não têm direito de dar seguimento a crimes.

Aí vem o ponto mais embaraçoso. Elas não sabem distinguir uma coisa da outra. A ideia que carregam de liberdade é uma não-ideia: elas concebem a liberdade como uma espécie de bocarra, uma porteira aberta nas fronteiras do corpo para dar vazão aos impulsos viscerais, a despeito das convenções e das normas básicas do convívio civilizado. A liberdade seria, enfim, o triunfo do bicho sobre o humano. É como se o sujeito dissesse “eu sou livre para oprimir você e exercer contra você a minha estupidez essencial”.

E qual a origem dessa concepção pulsional de liberdade? Sigo aqui a sugestão do psicanalista Ricardo Goldenberg. Em um breve ensaio, “Do cinismo ao descaramento” (no livro O mal-estar na cultura revisitado, organizado por Lucia Santaella, publicado pela Estação das Letras e Cores), Ricardo Goldenberg localiza no Marquês de Sade (1740-1814) fantasia de que a “liberdade individual” incluiria um suposto “direito” de “gozar do próximo sem nenhum entrave” (“gozar”, aqui, é sinônimo de abusar).

Em Sade, o sujeito livre é aquele que consegue juntar o pior vício da aristocracia (dispor do corpo do outro como dispõe da terra) ao pior vício da burguesia (explorar energia do outro para acumular dinheiro e prazer). Em suma, o homem livre é amoral, assassino, pedófilo, estuprador e ditador. No meio de tamanha enchente de mentiras, a gente pode acrescentar: e fascista. A liberdade fake, a liberdade sádica, que no fundo é a negação de toda liberdade, está levando o Brasil ao naufrágio total.

*Eugênio Bucci é professor titular na Escola de Comunicações e Artes da USP. Autor, entre outros livros, de Incerteza, um ensaio: como pensamos a ideia que nos desorienta (e oriente o mundo digital) (Autêntica). [https://amzn.to/3SytDKl]

Publicado originalmente no jornal O Estado de S. Paulo.

 
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