Aldeia Nagô
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Considerações finais. Por Joatan Nacimento

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Joatan-Nascimento

Amigos, Descobri, neste processo todo que vivemos, quem de fato manda no país. Descobri que não tínhamos uma Democracia. Descobri que não tínhamos instituições dedicadas aos fins que lhe competem. …

Descobri que o Congresso Nacional é pior que um puteiro – num puteiro, desconfio, não se faz tudo o que se quer.

Descobri que o Judiciário Nacional não merece as figuras da cegueira e da balança a lhe ostentar o símbolo.

Descobri que o povo não é soberano em absolutamente nada, exceção feita à sua condição à miserabilidade.

Descobri que existem apenas duas grandes forças a comandar o pais. Uma, o Capital. Outra, a classe política – que realiza a vontade da primeira.

Descobri que não temos nenhum movimento organizado em contraponto às propostas autoritárias e absolutistas que vemos chegando diariamente.

Descobri que o partido que ostenta em seu nome a palavra “trabalhadores” exerceu podridão equivalente aos outros podres todos e por isto não tem autoridade moral para convocar as massas em defesa dos valores caros à Democracia – vi estarrecido a postura acuada do PT enquanto de desdobrava o “mensalão”, incapaz que foi de promover uma única defesa dos seus quadros que caíram em desgraça no referido processo.

Descobri que o “chicote” do feitor ainda fala alto no inconsciente coletivo do brasileiro, a lhe conferir a subalternidade como modus operandi.

Descobri que perdi energia e tempo achando que o Brasil poderia em algum momento candidatar-se a ser um pais minimamente sério.

Portanto, para preservar a minha saúde e o meu equilíbrio existencial, me recolho à minha insignificância de ser um voto – entretanto, não contem comigo os canalhas profissionais a quem chamamos de políticos – e um contribuinte.

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