Cada vez mais fica claro a conspiração contra a candidatura de Lula que se revelam nos “julgamentos/condenações” e declarações sucessivas das autoridades, ditas havidas e tidas, como competentes, algumas inclusive previamente aos fatos ou mesmo “profundas convicções” que deverão cair sob suas mãos e juízo, se cabe aqui esta palavra sem prejuízo, conseqüência direta da declaração prévia de

posicionamento público em solenidades e momentos oficiais, a exemplo do que aconteceu nas “cortes superiores” do país, especialmente na última semana.

As malvadezas dessas autoridades são comprovadas pelo confisco do passaporte de Lula, na véspera de sua viagem, como convidado e palestrante, para um conferencia mundial sobre a fome, promovida pela ONU, na Etiópia, sob a alegação de que ele poderia pedir asilo político em algum país, por um juiz de Brasília, num processo que não tinha nenhuma ligação com o Lava-Jato, conforme declarou a própria autoridade, como se não fosse possível ao perseguido pedir abrigo em qualquer embaixada ou ente diplomático aqui esmo no Brasil. Passada a conferencia um Tribunal devolveu o passaporte ao ex-presidente.

Por outro lado, mesmo não querendo ser preconceituoso e não cometer pré-juízo, vale registrar as interpretações da grande mídia sobre as “duras críticas” a resistência popular e do PT, as sucessivas condenações do ex-presidente Lula, tanto da Presidente do Supremo Tribunal Federal em solenidade pública de abertura do ano judicial, sem desmentido oficial, replicada pela Advogada Geral da União defendendo a prisão e proibição de candidaturas de condenados em 2ª instancia, tribunais regionais, que assim passaria de uma “possibilidade” a ser definida pelas autoridades, de acordo com cada situação, para uma “ação automática”, claro que no caso Lula, especificamente.

PRÁ QUEM JÁ ESTÁ EM CLIMA DE CARNAVAL.

1.Até quando durará o “drama/comédia” da “ex-quase-futura sinistra do trabalho”? Agora com novos componentes vindo à tona, como o “processo de associação eleitoral com o tráfico de drogas”, para do nas instancias estaduais a 8 anos, e com o “achaque de funcionários públicos para garantir sua eleição”. Taí uma bela fantasia para brincar o Carnaval!

2.Não sei no Brasil, tendo em vista as múltiplas alternativas culturais e regionais, mas no caso da Bahia, não existe fantasia carnavalesca com maiores perspectivas de sucesso do que as malas de dinheiro, entupidas de dinheiro, correndo pelas ruas, a quem pode ser acrescidas adereços que lembrem o “porquinho Geddel, Famiglia & Cia”. Taí outra bela fantasia!

04/02/2018.

Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador.
Conselheiro Estadual de Educação – BA.
Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia.

Presidente do Instituto Ze Olivio  IZO

Cronista do site “Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina”.