No dia 28 de maio próximo passado, por motivos mais que especiais, dirigi-me à Caixa Cultural na Av. Carlos Gomes para assistir ao show do meu filho Lucas.
Na altura do Jardim das Flores, naquela esquina, encontrei-me com o médico/amigo/músico Tuzé de Abreu. Ele também estava indo para o mesmo local. Só que Tuzé iria, à convite, fazer uma participação no show do Lucas Santtana. Como velhos frequentadores daqueles ambientes queríamos parar para tomar uma média de café com leite. Acabamos comendo pastéis chineses que lá não existia na nossa juventude. Pois é, estamos velhos conforme a foto do Gil Vicente abaixo publicada. Já estava sendo até aquele momento um retorno ao passado. Eu, Tuzé, a Carlos Gomes, o Instituto de Música da Bahia fundado pelo Prof. Sylvio Deolindo Fróes que foi avô do nosso médico/amigo/pianista Antônio Renato Fróes (vulgo Perna), a companhia de Gil Vicente Tavares como representante da punjante juventude baiana, mas já Doutor em Teatro e Professor da UFBA, o Restaurante O Moreira, o Colégio Ypiranga e o Museu de Arte Sacra com aquela vista para a Baía de Todos os Santos e aquela igreja que casou tanta gente da Bahia. Um belo e reconstrutivo passeio histórico e cultural. Afinal chegamos e adentramos a Caixa Cultural. Sem comentar com o Tuzé e nem com Gil Vicente, muito menos com o Lucas e o outro filho que operaria o som do show, eu estava entrando na sede dos Diários Associados. Parecia e eu sentia fortemente que estava prestes a encontrar-me com o Odorico Tavares e o Dr. Paulo Nacife. Claro que daria um pulo na redação do Diário de Notícias para rever alguns amigos como o poeta Jeová de Carvalho sentado atrás daquelas imensas máquinas de datilográfia de origem inglesa e alemã, produzindo notícias em formas de versos e de pois levados para o nosso saudoso e querido Batatinha que ficava a postos na linotipia, pronto para compor o texto do Jeová, do João CarlosTexeira Gomes, o Joca. Sabia que iria passar na Rádio Sociedade para abraças meu dileto amigo Carmelito Almeida, a voz de cristal da Sociedade. Gente afinal cheguei ao auditório pequeno onde se realizaria o dito show do Lucas. Na interação do palco plateia chegamos a comentar alguns nomes e um deles foi o do músico excepcional Tutty Moreno (irmão do Taty Moreno) quando eu disse ao Tuzé que tinha produzido aqui em Salvador um disco solo do Tutty. Tuzé ficou surpreso e afirmou não ter conhecimento deste disco. E olha que o Tuzé foi cunhado do Tutty. E em silencio fiz uma cópia do disco, escaniei a capa e hoje, dia 09/06/15 estou entregando o produto para quem merece mais: TUZÉ DE ABREU. Que faça um bom uso amigo. |