Apesar das medalhas amealhadas pelos nossos atletas, ontem, conforme veremos abaixo, o Brasil continua oscilando na faixa dos 20, com tendência de queda, o que pode nos levar á casa dos 30. Claro que em determinado momento, a chegada de alguns balaios de medalhas, como no futebol, vela e vôlei, poderemos e deveremos voltar à nossa faixa tradicional dos últimos jogos olímpicos, aí por volta da 15ª colocação, ou mesmo um pouco menor a se considerar o fator casa, que até agora não parece estar sendo efetivado.

Tudo isto, claro está a depender de certa lógica estatística, cuja tendência comporta vários outros imponderáveis elementos, que podem nos surpreender, positiva ou negativamente. Entrementes, apesar do ufanismo de nossos comentaristas/torcedores parece que ficaremos aí em torno desta média tradicional, com algumas surpresas, prá cima ou prá baixo. E seja o que Deus quiser!

PRATA E BRONZE NA GINÁSTICA

O veterano Diego Hipólito, finalmente, “caiu em pé”, conforme sua interessante explicação, após ter “caído de bunda e depois de cara”, ainda seguindo sua autêntica, graciosa e honesta, descrição. O que lhe valeu uma brilhante para alegria de sua família e seu grande fã clube. Por outro lado, o novato Nori foi uma grata surpresa, além de uma bela esperança no futuro, posto que aos 16 anos, em sua 1ª Olimpíada, se saiu com uma bela medalha de bronze, sinal de que tem um belo futuro atlético pela frente. Se continuar com esta disciplina, empenho e força de vontade. Vamos lá, moçada!

A BAHIA GARANTE MEDALHA DEOURO OU PRATA NO BOX.

Confirmando que nossa força está “na bala ou na porrada” já garantimos no boxe, uma disputa na final que já nos assegura de antemão  uma medalha de ouro, se vencermos, ou de prata, se por desventura, perdermos. Desta forma, a Bahia, mantém sua tradição de celeiro do boxe e, neste caso, felizmente, não precisamos nem das Forças Armadas.

CANOAGEM E MARATONA AQUÁTICA VÊM BROCANDO.

Na linha praieira, na linha “só na areia sei trabalhar” vamos ganhando algumas medalhas, com um baiano na canoagem, prometendo grandes medalhas, quiçá de ouro, enquanto na Maratona Aquática também descolamos mais algumas, para formar um bom, cheio e farto balaio.

FUTEBOL E VOLEI.

Enquanto isto, as nossas equipes de futebol e vôlei, feminino e masculino, vão avançando e deverão nos acrescentar um farto cabedal de medalhas, que se forem as desejadas douradas, de per si podem nos garantir uma performance geral, acima da nossa média, quiçá até um número mais próximo do “top ten”, sonho de um noite de verão do nossos dirigentes olímpicos.

AS TRIGÊMEAS DA MARATONA.

Na linha dos casos “estranhos, exóticos e inéditos”, além dos fenômenos, Bolt, Murray e as “pequenas notáveis da ginástica”, algo muito inusitado foi a presença de trigêmeas na Maratona Feminina que, apesar de não chegarem nem próximas de uma medalha, este fato merece um destaque, pela raridade.

MORO NUM PAÍS TROPICAL...

Capivaras, cobras, corujas, jacarés pássaros, se constituíram em um agradável espetáculo animal silvestre para os praticantes e profissionais do golpe, simplesmente deslumbrados com a presença ativa desta pujante fauna tropical, uma festa para os olhos dos surpreendidos com este festival de natureza, ainda sobreviventes da fúria e ganância dos empreendimentos imobiliários predador.--

Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador.
Conselheiro Estadual de Educação - BA.
Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia.

Presidente do Instituto Ze Olivio  IZO

Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina".

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