Temos um amigo que vive uma fase muito complicada da vida, como inúmeros outros petistas e participantes do Governo Lula, que só pelo fato de terem construído um dos mais belos sonhos da esquerda mundial e terem elevado o Brasil à condição de um

Essa situação tensa é agravada pelo fato dele ser economista, alem de ser atacado, freqüentemente de crises de “sincerícídio absoluto” que o faz revelar verdades catastróficas, assim ele já está nos desejando “Feliz 2019”, posto que para ele 2017 não dará nem para os gastos e 2018 já está sacrificado, inclusive eleitoralmente. Ele me parece ser o extremo do pessimismo já no campo oposto está aqueles que acreditam que 2017, será o paraíso com tudo dando certo. Como diria minha santa mãezinha, nesta hora devemos ter muita: “Calma, sapiência e moca!”.

Pois se somos otimistas ao analisarmos o “Grande Ciclo” em andamento na história do mundo, basta ver como as novas formas de afetividade são reconhecidas em, praticamente, todas as regiões, e também, neste ano em apreço, como os artistas e atletas tem “saído do armário” e assumido, publicamente, suas orientações sexuais. Por outro lado, infelizmente, após um período de crescimento das esquerdas, dos direitos humanos e do empoderamento das mulheres, agora, vivemos um “Pequeno Ciclo”, marcadamente, conservador, direitista, fundamentalista e, até mesmo, reacionário, visto as sucessivas vitórias eleitorais e políticas, apesar de que o Exército Islâmico vem sofrendo derrotas nos vários campos.

A DIREITA DOMINA O MUNDO...

Sem dúvida para quem se intitula de “esquerda”, como eu que divido o mundo entre aqueles que têm preocupações, prioritariamente, com as questões coletivas e sociais,ao contrário daqueles que se comportam guiados pelo próprio umbigo, ou com as questões de ordem individuais e privadas, 2016 não deixará muitas saudades, posto que a “direita” vem crescendo, derrotando e ganhando espaços, basta citar os casos dos nacionalistas e, mesmo fascistas, que vem dominando o centro da cena econômica, política e social em quase todo mundo.

Basta dar uma rápida olhada nas últimas eleições alemãs, o “Brexit” na Inglaterra e o absurdo da eleição de Trump nos EUA, sendo este uma expressão caricata, fanfarrãa e grotesca do anti-político oportunista que tem se consagrado na linha da desmoralização desta importantíssima atividade social, baseando-se num nacionalismo retrógrado, mesmo no maior país de imigrantes do mundo, aliás, carregado de muita misoginia e intolerância entranjo-fóbica com dezenas de outros “ismos” que se pode acrescentar. Curiosamente, basta se observar o elevado número de ausências, somadas no Brasil, ao “brancos e nulos”, formando um grande maioria absentista, sem dúvida o grande “eleitor destas episódios”.

Desta forma, podemos entender como a maior cidade do Brasil, São Paulo, elegeu, ainda no 1º turno, o candidato do governador do Estado, pelo seu partido, um dos mais fortes concorrentes ao cargo de Presidente da República, pelo PSDB, mas mesmo assim se apresentou como um “candidato não político”, sendo ampla e largamente vitorioso, prova de que o discurso anti-político está sendo amplamente vitorioso, o que representa uma enorme derrota desta tão necessária atividade humana.

Além do mais, nestas eleições de 2016, as grandes vítimas foram as mulheres, de novo, como Dilma, primeira presidenta do Brasil e segunda “impichada”, abandonada e traída pela “base aliada”. Hilary Clinton, primeira mulher a disputar presidência dos EUA na condição de favorita absoluta, finalmente, derrotada pelas manobras eleitoreiras do FBI que na “boca da urna” reabriu em processo sobre o “uso indevido do email pessoal para tratar de assuntos de Estado”, para depois fechá-lo, logo após o estrago eleitoral completado. Em situação muito próxima à ocorrida na boca de urna para as eleições do Brasil, promovida pelas exposições e prisões midiáticas da “Lava-Jato”.

Este ano também gerou “novas personagens que entraram em cena”, como os múltiplos “coxinhas” e as “madames paneleiras histéricas”, pois após mais de 120 anos da “Abolição”, foram “surpreendidas” pelo lei que regulamentou as “empregadas domésticas”, assegurando-lhes os mais preliminares e mínimos direitos garantido a todos os trabalhadores urbanos, desde a CLT, na década de 40, com o ditador Getúlio Vargas. Assim, ao perder a sua “servidão dominical” e sem saber o que fazer com suas panelas puseram-se a batê-las histericamente nas janelas até que logo se “cansaram” e foram procurar o que fazer.

TERROR: UMA NOVA MODA E ONDA

Derrotados por uma coligação que envolve desde a Rússia, do bélico Putin, aos EUA, Alemanha, França e Inglaterra, pelo menos antes do BREXIT, resta aos fundamentalistas islâmicos o recurso extremo do terrorismo, que adquire novos contornos, ora com os “ursos solitários” que, ora se explodem em locais públicos e religiosos e ora tomam caminhões e atropelam civis em datas festivas, como o 14 de julho francês ou as festas natalinas na Alemanha.

Estes contingentes de suicidas, via de regra, podem estar sendo realimentado pelas ondas de “refugiados das guerras” no Oriente Médio, muito especialmente, ou da África”, onde podem estar sendo “infiltrados” à espera de momentos propícios para sua desesperada e suicidas ações, que, deve acontecer na “tática do terror”, em situações as mais imprevisíveis e inusitadas, causando mortes e, principalmente, medo, pânico e surpresa, intimidando a população civil, eternamente, despreparada para reagir a estes atentados. Infelizmente, esta velha palavra renovada deverá fazer parte, cada vez mais do nosso vocabulário cotidiano.

CHAPECOENSE...

A criminosa, irresponsável e usurária morte dos 71 profissionais, da Associação Chapecoense de Futebol e da mídia brasileira, na queda de uma “armengajem aeroviária” marcará para sempre a história dos eventos competitivos do mundo pelo maior número de mortos já ocorrido em todos os tempos e categorias desportivas, da qual se espera que nunca mais seja ultrapassada. Para se ter ideia de tal dramaticidade e intensidade, vale lembrar que algo semelhante só aconteceu em 1949, com a equipe do Torino, campeão da Itália e base da seleção nacional, vitimando 31 pessoas.

Esta é mais uma tragédia que se devidamente apurada, servirá para amostrar as estranhas podres do futebol  sul-americano que permite que uma empresa endividada e de um só avião, em funcionamento, fosse “recomendada” pela Commebol, órgão máximo “responsável (?)” pela “(des)organização do futebol”, que engloba, simplesmente, as Confederações do Brasil e Argentina, e que, recentemente, transportou esta última seleção, com o maior jogador do mundo, Messi, a bordo. Esperamos que mais este crime seja rigorosamente apurado e seus culpados punidos.

GOLPISTAS, CONTRA A DIREITA, DIRETAS JÁ ...

Encerrado o ano de 2016, não teremos mais antecipação das eleições diretas para a Presidência da República, no Brasil, posto que concluído mais da metade do mandato, se houver mudança do titular do cargo, o mesmo depois de seguir a linha sucessória constitucional, dar-se-á, (mesóclise em homenagem a Temer), pelo Congresso Nacional, portanto as novas “Diretas Já” fica postergada para 2018. Se não houver novos golpes!

E AGUARDEM:

“LAVA JATO”:

“UMA GRANDE OPORTUNIDADE PERDIDA NA BUSCA DA PRISÃO DE LULA!”.

PERGUNTINHAS MPERTINENTES:

1.       Por onde andam as “paneleiras dominicais histéricas”? “Cansadas”, “Deprimidas”, “Encolhidas” e/ou “Mobilizadas em Defesa da Moralidade do Governo Temer”?

2.       Ou andará eternamente com uma camisa do “FORA CUNHA, DILMA, RENAM, TEMER E MAIA? ... “INOCENTE! SABE DE NADA!”

3.       Quando Temer encontrará um “cidadão sem mácula” para ocupar o cargo estratégico que Geddel ocupava? Tá demorando muito!

4.       Hein? “República de Curitiba” o que dirás quando for lembrado que “2016: O ANO EM QUE “LULA FOI QUASE PRESO”.

(FIM DA I PARTE, REVISTA E AMPLIADA, E II PARTE).

Em 1º de janeiro de 2017.

Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador.
Conselheiro Estadual de Educação - BA.
Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia.

Presidente do Instituto Ze Olivio  IZO

Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina".

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