Assim, unidos pela amizade eterna, nos despedimos do velho Chico Evangelista, um poço de energia positiva que agora desfruta do descanso eterno. Partiu nos deixando sua obra, que certamente ganhará o domínio público e será do conhecimento das próximas gerações, exemplos de dignidade, criatividade, irreverência e, sobretudo, de amor aos seus próximos. Ontem, dia 20, choveu muito em Salvador, a sua terra natal, santa.
Particularmente achei que o céu chorou a sua morte. Hoje, dia do sepultamento, o sol brilhou e o azul do céu pareceu sorrir dando boas-vindas ao Chico, que certamente já deve estar fazendo um som com Saul Barbosa, Vevé Calazans, Bob Marley – ele foi o pioneiro do reggae no Brasil – Batatinha, Ederaldo Gentil e tantos outros amigos compositores abençoados pela mãe Bahia que já nos deixaram.

Agora só resta os artistas baianos que tão bem conheceram Chico Evangelista, a exemplo de Gilberto Gil, Daniela Mercury, Lazzo Matumbi e outros, o homenagearem nos circuitos da folia. Fazerem a multidão dançar Rasta-Pé, o Reggae da Independência e outras pérolas sonoras do parceiro, com o mesmo entusiasmo que ele faria se fosse subir num trio e brindasse a todos com o seu suingue e vibração positiva.
Lá do alto ele aplaudirá e agradecerá a lembrança-homenagem. Fica aqui a sugestão.

Descanse em paz, irmão e até um dia, quando estaremos mais uma vez juntos e prontos para fazermos aquela nova música que planejamos, mas não avançamos, pois, o tempo não permitiu. No mais, que o nosso Bahia ganhe todas como você sempre desejou e que você aproveite essa nova fase espiritual entre constelações, como uma estrela que brilhou na terra e agora cintila alegre no ambiente celestial. Somos todos Evangelistas!