A “Espectáculosidade” Por Sérgio Guerra |
Dom, 26 de Março de 2017 16:28 |
A Justiça Brasileira, recentemente, vem se desmoralizando em função do caráter absolutista, autocrático, autoritário e presunçoso que tem demonstrado, cada vez mais permanentemente, beirando o ridículo com a “espetaculosidade midiática” de suas ações. A tal ponto que as “prisões cinematográficas” com a presença constante da grande mídia, os “vazamentos cotidianos” das informações sob o “sigilo de justiça”, além dos “shows de Power Point” para “Apresentação das Profundas Convicções” dos seus procuradores e juízes. Tudo isto, além das “inocentes liberações das gravações” de “quebra de sigilo até presidencial”, tem passado, impunemente, com a complacência, conivência e mesmo anuência dos juízes e ministros das cortes superiores, que tem sido pautado por delegados da Polícia Federal, Procuradores do Ministério Público e juízes de 1ª Instância que chegam até definir posições a serem tomadas e datas para julgamentos como o de Lula, já anunciado “para até julho deste ano”. Entretanto, o recente, irresponsável e “espetaculoso” anúncio da “Operação Carne Fraca”, cujos prejuízos dificilmente poderão ser dimensionados em sua inteireza, parece que deve iniciar uma reação das “zelites e seu governo e mídia”, porque ao invés de atingir as suas “vítimas preferências como Lula e o PT”, agora vitimou um setor importantíssimo da economia brasileira, uma das bases de nossa exportação, justamente, quando uma excelente safra alavancaria o fraco processo de recuperação tão desejado pelo governo golpista de Temer. Deste modo, até a grande mídia, parceira complacente e oportunística dos “exageros espetaculosos” dos vários membros da “justiça brasileira”, se sentiu também vítima deste processo, pois além da grande prejuízo da rica campanha do “Agro é Pop!”, automática, irônica e popularmente, substituída pela marca “A Carne é fraca!”, a perda da garantia da grande qualidade do nosso produto será dificilmente recuperada a curto e médio prazo, com perdas econômicas e de mercado gravíssimas e incalculáveis. Assim, resta saber que se responsabilizará pelo ressarcimento dos grandes prejuízos, se é que alguém será encarregado de repô-los ou se tudo ficará na conta do “pato de sempre”, nós, os eternos contribuintes e financiadores destes bem pagos e irresponsáveis “servidores públicos”. Sérgio Guerra Licenciado, Mestre e Doutor em História Presidente do Instituto Ze Olivio IZO Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina". |
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