Dominguerias XXI Por Ségio Guerra |
Ter, 02 de Maio de 2017 02:57 |
Queiram ou não, o governo e sua mídia comprada, o Brasil parou, como nunca antes na história deste país, neste dia 28 de abril, em função da convocação de uma “Greve Geral” convocada pelas diversas centrais sindicais e dos vários movimentos sociais. Assim, mesmo que o noticiário tendencioso da grande mídia tem se dedicado aos “baderneiros” e acidentes mais policiais do que as ações políticas, como grandes concentrações populacionais e efetivas manifestações populares, o fato é que alguns setores como o dos transportes, a educação e o bancário parou totalmente, ou quase. Entrementes, prevalece sempre os discurso oficial do governo e seus porta-vozes, mais ou menos autorizados, da baixa representatividade da “paralisação”, apontadas como “esvaziadas, pontuais e pouco expressivas”, como se fosse de tal monta o fechamento quase absoluto de todas as unidades escolares de todo o Brasil, desde as universidades até as creches e escolas infantis. Mas, este é apenas mais um episódio da luta de classes na sua versão midiática, em que quem tem o poder diz o que quer e a verdade dos fatos que se dane. Por outro lado, vivemos neste último mês, se encerrando hoje, as eleições internas do Partido dos Trabalhadores, alvo e vítima preferencial da grande mídia, expressão da classe senhorial e dos donos do poder, desde a implantação da colônia. As poucas notícias veiculadas são referentes a “baixa frequência e representatividade” dos votantes, como se mais de mil zonais que obtiveram quórum fosse pouco. Vale perguntar que partido político no Brasil faz um processo tão amplo, democrático e representativo? Ou melhor, que partido político faz eleições com tal amplitude? Alguém já ouviu falar de alguma coisa parecida? Há algum tempo, tempo atrás dediquei-me a escrever uma série de pequenos textos, publicados no meu face e no site “Fazer-se História”, intitulados de “As razões do ódio”, em que exercitava algumas análises sobre o por que incomoda tanto as “zelites”, colonizadas, dominantes e senhoriais, o sucesso do Partido dos Trabalhadores, a sua base aliada, e muito especialmente o presidente Lula, guindados a condição de referências da esquerda mundial, enquanto seus líderes nativos, não de “capachos” do capital internacional. Aliás, estas também são as “razões do ódio”, de nossas empresas de sucesso mundial, como a Odebrecht e a Petrobrás, sendo que esta última então ainda acumula o “crime imperdoável” de ainda ser “estatal” e como tal, atestado irretocável da capacidade do povo brasileiro e de seus governantes, que por pior que sejam, conseguem, muito especialmente, nos 13 anos de governo “Lulopetista”, despontar como um dos maiores exemplos de sucesso deste país tropical. Aí, esta empresa de sucesso tem de ser desmoralizada e privatizada, pois tal fonte de renda, não pode pertencer ao povo brasileiro e sim ao capital internacional e suas “zelites colonizadas”. Enfim, teremos um belo 1º de maio festejado como um grande dia do trabalhador e mais um consagrador “FORA TEMER!”. Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador. Conselheiro Estadual de Educação - BA. Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia. Presidente do Instituto Ze Olivio IZO
Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina".
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