Esta semana inicial de junho começou com a prisão do “homem da mala preta” do golpista presidente “Fora Temer!”, o “manus longa” e ex-deputado federal Rocha Loures, que, curiosamente havia assumido o mandato, muito recentemente, no lugar de Osmar Seraglio, que havia sido nomeado há pouco meses como Ministro da Justiça, e, demitido “sem aviso prévio”, num domingo, por influência de "trôpegos colaboradores presidenciais”, insatisfeitos com a sua incapacidade de controlar a Polícia Federal, que age solta e grampeando até o presidente golpista e seus assessores diretos.

Em represália, o ex, Seraglio diga-se de passagem, não aceitou como compensação o “Ministério da Transparência”, após um longo tempo de conversas com seus pares, do PMDB, partido de origem de Temer e tido como de sua base, quase totalmente rebelada, e, assim, Rocha Loures perdeu a “impunidade” e sendo preso, em situação de fragilidade que levá-lo a “entregar” o presidente interino. Ainda que seu advogado, recentemente contratado, seja conhecido como um profissional “filosoficamente” contrário a tese da “delação premiada”. Doutrinária e Filosoficamente, ressalte-se.

Entrementes, não se pode negar que neste momento o Brasil vive um raro surto de enriquecimento clássico, literário e vocabular, posto que “carregador de mala preta de dinheiro” recebe nome em latim, “manus longa”, negociatas de cargos no governo e sua manutenção a qualquer custo, é comparado a personagem/livro da literatura francesa, a “Madame Bovary”, enquanto as fases da Operação Lava Jato são nominadas por expressões, locais e personagens da cultura universal, grega e latina de preferência. Não se pode negar que a cultura nacional, e internacional, é também uma grande beneficiária da crise moral e política que nos assalta, literalmente. Saudades de Ruy Barbosa!

Porém, se alguém ainda consegue se manter alheio ao grande enredo do drama político nacional, vale lembrar que o “famoso personagem da mala”, autorizado pelo interino presidente golpista, para “tratar de tudo”, conforme declaração, melhor dizendo “delaçõa premiada”, com direito a gravação, feita pelo Joesley Batista, em aparelho “paraguaio” que deve custar “trintla real” na mão de qualquer coreano, provavelmente, cedido pela Polícia Federal, que realizava “Operação Controlada contra o presidente golpista”, aquela mesma PF que tinha um personagem, policial famoso, “o japonês da Federal”, que virou até “Marchinha de Carnaval”, por acompanhar os presos da Lava Jato, usando “tornezeleira eletrônica”, ele próprio por estar punido por inquérito interno da própria corporação.

Sem saber que que as malas, contendo 500.000,00 reais cada, estavam sendo monitoradas pela PF, filmadas, gravadas e até seguidas eletronicamente por meio de chips, o “emissário presidencial” saiu correndo do estacionamento de uma “pizzaria”, (sintomático não?), e quando denunciado, em nova “trapalhada” a devolveu, apenas faltando 35.000,00 reais, que deve ser os 7% da “comissão de carreto & guarda”. Vale o registro que o “acerto de propina” era desse valor (R$ 500.000,00) por semana durante 20 anos, o que significa no total a bagatela de cerca de R$ 520.000.000,00, mais ou menos. Isto é que é “propina de respeito!”.

Enquanto isto, para não deixar Lula fora da mídia, posto que “Aécio & Famiglia” estão cada vez mais enrolados, junto com o presidente, cada vez mais interino, (será um novo, “o Breve?) nas denúncias dos irmãos Batista, a Polícia Federal de São Paulo, pede a sua prisão, em “regime fechado”, pelo “requentado caso do Triplex, pela guarda dos presentes que recebeu durante a sua estadia na Presidência da República e ... o que mais ocorrer, além de multa de (???) milhões por todos os crimes que podem, devem ou deveriam ter acontecido nos seus mandatos e de Dilma. Eita Brasil, difícil de entender!

Por outro lado, para aqueles que dizem que os partidos “Democratas” e/ou “Republicanos” dos EUA, ou mesmo um “não político” com Trump é a mesma coisa, basta ver as últimas “trumpralhadas” de lá, como a saída do “Acordo de Paris”, (e uma nova série de atentados terroristas?) para se notar a diferença entre os malfadados e falados partidos políticos e dos aventureiros de ocasião, ou famosos “pescadores de águas suja/turvas”. Espero, que enfim consigam ver as diferenças! “Quem tiver ouvidos para ouvir que oiça!”.

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