Tantas foram os eventos do ano de 2020 que deixamos de registrar, como é de costume para quase todas as pessoas, o seu final, fazendo um balanço ou retrospectiva dos principais acontecimentos que o marcaram e ainda continuam, pelo bem ou pelo mal, que nos fizeram.
Infelizmente, o ano passado ficará, ainda por muito tempo, marcado por acontecimentos próprios que esperamos não se repitam, a não ser depois
de um século, pelo menos, como aconteceu com a relação desta COVID 19
e sua antecessora a assim chamada “Gripe Espanhola”, como ficou conhecida, apesar de ter se iniciado os Estados Unidos da América (EUA), por mera maldade ou irresponsabilidade da mídia internacional.

Para nosso pesar, dois acontecimentos demorarão muito de ser superados e muito mais tempo para serem esquecidos. São eles: os processos de desmatamento, queimadas e seca que atingiram, e parecem que destruirão cada vez, a Floresta Amazônica e se estenderam, de maneira nunca vista antes pelo Pantanal. Por outro lado, independentemente da ação humana, ao que parece até agora, a “Pandemia do Corona Vírus”, a COVID 19, como se tornou mais conhecida popularmente, que atingiu toda a humanidade, variando apenas a
intensidade e o grau de contaminação e morte que, ai então dependente
de uma ação humana, muito especialmente dos governantes.

Entretanto devemos registrar o agravamento destes problemas e, em nosso caso, devido ao comportamento do governo brasileiro: no 1º caso, a crise ambiental já vinha merecendo declarações de alertas dos ecologistas, posto que o seu agravamento estavam sendo vistos cada vez mais claramente, e até os empresários, que tanto se beneficiaram com o agronegócio, já tinham se manifestado contra, visto que já estavam comprometidos os seus lucros, pela
posição cada vez mais incisiva de suas parcerias internacionais e de vários dirigentes de grandes mercadores compradores de nossos produtos.

No 2º caso, apesar de ser um acidente mundial, sem grandes comprometimentos da ação humana, o comportamento dos governantes é,
foi e será, fundamental para definir a sua extensão e gravidade e também neste episódio, a posição negacionista, anti-científica, fundamentalista, irresponsável e cínica do governo brasileiro, especialmente do presidente e do “comandante” da saúde, que construiram o triste e vergonhoso papel do Brasil, com o 2º maior
número de mortes, somente perde para os EUA, e agora, 3º lugar em
contaminação, perdendo também para a Índia, em todo o mundo.

Depois de tantas más notícias nesta semana passada, na próxima prometemos trazer motivos para dar esperanças para o ano que se inicia. Feliz 2021.

03.01.2021.

Sérgio Guerra.

Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador.
Conselheiro Estadual de Educação - BA.
Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia.
Presidente do Instituto Ze Olivio IZO
Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina".

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