Não vou comentar o último “factoide”, palavrinha que foi substituída por “fake news” nesta mania que se tem agora de usar sempre o termo em inglês ou outra língua estrangeira, pois cada vez mais me
convenço de que esta é uma “manobra diversionista” do presidente & famiglia para que todos fiquem acompanhando suas “presepadas” enquanto os seus processos de impedimentos e os outros mais, dele e dos seus, passam ou ficam desapercebidos e os casos de “raspadinhas e milicianos” vão se perdendo no tempo e saindo do grande destaque da grande imprensa nacional. Assim, correr em inauguração de pista de atletismo não passa de mais uma palhaçada presidencial, com seu “passado de atleta”, que deve servir somente para isto.
O importante no momento é, além dos processos presidenciais e familiares, é ver como estamos atrasados com relação a produção de vacina, haja à vista que, em termos de governo federal, tudo foi feito, e continua sendo, neste sentido, desde a campanha presidencial de descrédito da “gripezinha” e dos seus “remédios preventivos”, e haja cloroquina e outros que tais, assim como a vergonhosa atuação contra o “isolamento social” e o “uso de máscaras”, que ainda continuam sendo reproduzidas pelos seus seguidores e, principalmente, seus filhos e ministros.
Aliás, um dos últimos factoides promovido foi a ida do comandante (s) ministro da saúde para Manaus, “sem marcar a passagem de volta”, como foi enfaticamente divulgado pelo (des) governo, depois da grande crise causada pela falta de uma “logística” na distribuição de oxigênio para garantir o mínimo de condições para a sobrevivência dos necessitados que morriam aos montes, enquanto o “comandante da saúde”, oferecia milhares de comprimidos da onipresente “redentora” cloroquina. Uma pergunta que precisa ser feita pelas autoridades é quanto custa ao Brasil a produção desta grande quantidade de cloroquina e do “kit prevenção” da pandemia, ambos inteiramente inúteis e sem nenhuma recomendação científica conhecida.
Enfim, parece que o “general logístico da saúde”, finalmente, “descobriu” uma utilidade para os nossos “aviões de guerra” que está transferindo e devolvendo pacientes da Amazônia, principalmente Manaus, para a região do extremo sul do Brasil. Já que o Exército não foi sequer utilizado para ajudar a conter os incêndios que destruíram parte expressiva da “floresta e do cerrado brasileiros”. Por fim, a pergunta que não quer calar é quando o Legislativo e o Judiciário Federal vai investigar com apuro, objetividade e seriedade, estas e outras tantas denúncias feitas pela sociedade organizada brasileira e entidades internacionais sobre esse genocídio de nossa população?
07022021.
Sérgio Guerra.
Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador. Conselheiro Estadual de Educação - BA. Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia. Presidente do Instituto Ze Olivio IZO Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina". |