O governo Bolsonero continua, em sua política negacionista. a procrastinar a adoção do processo de vacinação de crianças depois de ter adiado o mais que pode esta necessidade entre os idosos e adultos o que nos levou ao 2º lugar entre os países que mais tem mortos de COVID19 no mundo, só perdendo para os EUA, do presidente Trump, não por acaso o guia e inspirador do presidente do Brasil, felizmente, derrotado pela lógica científica e o bom senso sanitário, na figura do seu antagonista e atual governante, Joe Biden. 

Deste modo, mesmo após quase 620.000 mortos, fruto da política do (des) governo no Brasil que negou o valor da vacina, adiou o quanto pôde a sua compra, enquanto a quadrilha dos militares no ministério (comando) da saúde, tentava ganhar alguns bilhões, em compras superfaturadas de empresas irregulares, ao invés de compras diretas nas produtoras e suas distribuidoras, autorizadas e regulares, além do constante “jogo de empurra” como os estados distribuidores e uma política de constante e permanente confronto com as nossas entidades produtoras e suas internacionais, especialmente a China e Índia, fornecedoras de nossos Insumos Farmacêuticos Ativos, os IFA.

Por fim, hipocritamente, como o fez seu guru norte-americano, continua alegando os “direitos democráticos de livre escolha e o de ir e vir”, para continuar se recusando a “assegurar o direito à vida”, o maior de todos, chegando o seu (s)ministro da saúde, parafraseando o seu presidente e afirmar que o “... às vezes é melhor perder a vida do que perder a liberdade". Como se fosse possível se chegar a liberdade sem a vida. Logo, esse  ex-capitão  que anda assediando jornalistas, especialmente as mulheres, vítimas preferencias de sua misoginia, e ameaçando  “dedurar”  os técnicos da ANVISA  que asseguram  a validade das vacinas para as crianças, aos  seus seguidores e ameaçadores  bandidos.

Finalmente, desse modo, se configuram as mais cínicas bravatas e ameaças, em nome da liberdade, do direito de ir e vir, e de contaminar e matar milhares de outros, como ainda acontece nos EUA e na Europa, já vivendo uma “4ª Onda”, agora com uma nova cepa, a Ômicron”, que, parece ser menos letal, apesar de sua maior reprodutibilidade, e mais  facilmente controlada e com menores danos, para os totalmente vacinados.  Além de estar atacando mais rápida e virulentamente os “negacionistas não vacinados”, o que já indica uma nova tendência. Aguardemos os próximos embates entre a ciência e a ignorância.

26/12/2921.

Sérgio Guerra.

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