Ao contrário, aqui no Brasil, as pendengas eleitorais políticas partidárias têm data marcada para acabar, seja em termos da novidade das "federações", pois apesar da boa intenção da legislação e das interpretações dos tribunais, imaginar que os nossos frágeis partidos, com seus mandatários, política e ideologicamente fluídos, vão se manter unidos por 4 anos, no mínimo, é desconhecer a nossa confusa história e tradição partidária, se é que podemos chamar assim, as suas mudanças de posição. Como exemplo elucidador, basta tentar acompanhar, se for possível, a trajetória do atual presidente, ao longo de seus mais de 30 anos de mandatos em múltiplos.

Para se ter uma ideia da falsidade que permeia o Brasil, mesmo com as leis que deveriam regular o nosso processo eleitoral, basta se observar o que uma pessoa próxima, apesar de não estar muito envolvida pelo processo eleitoral, me perguntou, inocentemente, diga-se de passagem, se já havia começado o "período da propaganda eleitoral", ao que respondi que não e porque ela inquiria isto. Ela insistiu, então porque a presença/propaganda constante de vários candidatos, no momento fazendo suas campanhas, principalmente o presidente, Ciro Gomes, Simone Tebet e outros que nem sabemos o nome?  "Coisas do Brasil, minha nega!".

Sérgio Guerra.

13/03/2022.

OBS: "Prá não dizer que não falei de flores...". A confusa situação das candidaturas para os cargos majoritários na Bahia, também tem data marcada, pela legislação eleitoral, pra acabar, e é prá já, felizmente.

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Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB. DCH1 Salvador.
Cronista do site "Memórias do Bar Quintal do Raso da Catarina".

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