Ex-presidente do CEC é homenageado pela União Brasileira de Escritores |
Ter, 18 de Outubro de 2016 11:21 |
O escritor Araken Vaz Galvão, ex-presidente do Conselho Estadual de Cultura, receberá, na próxima quarta-feira, 19, o Prêmio Jorge Amado, concedido pela União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro (UBE – RJ). Com 17 livros publicados e outros 23 à espera de publicação, ele será homenageado em reconhecimento à produção literária desenvolvida. A solenidade será às 15 horas, no auditório da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no centro da cidade do Rio de Janeiro. “Essa premiação representa um incentivo a mais para continuar escrevendo e lutando para ter obras publicadas e reconhecidas”, comentou Vaz Galvão, que há oito anos integra o quadro da UBE – RJ. Alguns de seus livros são reconhecidos por trabalhar com o realismo fantástico, estilo literário que funde elementos mágicos à realidade, como o premiado conto “Os Mortos” e o romance “Saga de um menino do Sertão”. Vaz Galvão comenta que a premiação simboliza o esforço investido para publicar seus livros. Em alguns casos, foi necessário dispor de recursos próprios para finalizar a publicação. Hoje, o escritor é um defensor constante de que o Estado amplie sua participação como financiador de produções artísticas e literárias. Vaz Galvão foi integrante do Conselho Estadual de Cultura por duas gestões (2007 – 2011 e 2011 – 2014). Por oito meses ocupou o posto de presidente, sendo efetivado no cargo depois de aclamado pelos pares em 12 de agosto de 2014. Entre as ações concretizadas na sua gestão está a aprovação do atual regimento interno do órgão, que, de forma pioneira, foi adaptado a um novo modelo de Conselho de Cultura, formado por conselheiros eleitos pela sociedade civil. “Ter presidido e contribuído com o Conselho Estadual de Cultura da Bahia foi uma honra muito grande”, expressou. CARREIRA – Nascido em Jequié, no território de identidade Médio Rio de Contas, sua paixão pela escrita começou ainda na infância. Entre suas referências literárias estão Jorge Amado, José Lins do Rego e Érico Veríssimo. A realidade vivida no interior da Bahia serviu de inspiração para muitos dos seus contos, romances e crônicas. Vaz Galvão foi também militante contra a ditadura militar (1964 – 1985), quando participou da Guerrilha do Caparaó, levante armado que aconteceu entre os fins de 1966 e início de 1967, na região do Parque Nacional de Caparaó, na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Atualmente, participa ativamente na RenovArte, revista da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, sempre publicando contos ou crônicas.
Em 2004, ganhou o prêmio principal do concurso do Banco Real “Talentos da Maturidade”, com o conto “Os Mortos”. Em sua primeira participação no projeto Leituras, destacou a figura do faroeste como parte importante da formação cinematográfica de muitas gerações. |
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