Salvador, 02 de May de 2024
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Nesta semana: Festival “TOCA!” apresenta artistas como Tiganá Santana, Josyara, Hiran, Yan Cloud, entre outros
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Seg, 19 de Julho de 2021 14:54

Tigan_Santana_Foto_por_Patricia_AlmeidaTiganá Santana, Josyara, Hiran, Yan Cloud, Jadsa, Vírus, Neila Kadhí, Ian Lasserre, Fatel, Mirceia Jordana, Juli e Andrezza Santos compõem o grupo de 12 artistas da grade do “TOCA!” em sua versão como festival virtual. Durante quatro dias, de 22 a 25 de julho, o projeto exibe, em cada data, três videocasts chamados de “TOCA! na Mão” no seu canal de YouTube (www.youtube.com/tocasalvador), com lançamento às 18h, além de um episódio do podcast “TOCA! na Escuta” nas plataformas de streaming, publicado diariamente às 9h da manhã. 

Com o propósito de ser um ambiente de promoção da música autoral contemporânea brasileira, o “TOCA!” foi criado em 2018 e realizou, no Pátio do Goethe-Institut Salvador, 19 edições com shows de artistas da Bahia e do Brasil em dois anos. Já em 2020, o “TOCA!” se reinventou diante do contexto da pandemia da Covid-19, lançando o seu formato audiovisual, o “TOCA! na Mão”: uma produção em videocast, com direção de Larissa Lacerda, que mistura shows com entrevistas. Os materiais já lançados somam quase 5 mil visualizações. 

Agora em 2021, o “TOCA!” propõe sua continuidade digital organizado como festival. Focando na Bahia, a curadoria desta edição marca a diversidade e a representatividade da nova música do estado. Além de oito artistas convidados, uma convocatória realizada em fevereiro atraiu a candidatura de 64 representantes da cena musical produzida no interior, tendo contemplado quatro artistas: Fatel, Mirceia Jordana, Juli e Andrezza Santos. 

Completando a programação, será lançado o podcast “TOCA! na Escuta”, que discutirá a produção cultural no campo da música, com participação de profissionais de reconhecida atuação na área. Nos quatro episódios desta temporada de estreia, com curadoria e produção dos produtores culturais Raína Biriba e Ismael Fagundes, o olhar estará na inovação e na sustentabilidade em diferentes eixos do ecossistema musical – criação, produção, difusão e consumo – e suas atuais transmutações a partir da consolidação do digital enquanto principal ambiente de conexões entre artistas e públicos. 

Assim, o propósito do “TOCA!” se mantém ativo: propiciar o encontro entre a nova música autoral do Brasil e seus públicos, estimulando o cenário musical independente, como uma plataforma contínua de desenvolvimento da música na Bahia. 

Realizada pela Dimenti Produções Culturais, esta edição do “TOCA!” tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

TOCA! Festival Virtual de Música

Quando: 22 a 25 de julho de 2021

09h: TOCA! na Escuta [podcast]

Nas plataformas de streaming

  • Ep. 1 – 22 de julho: “Inovação nos formatos de festivais e eventos de música”

Com Ana Garcia e Joilson Santos

  • Ep. 2 – 23 de julho: “Tendências da produção musical e o audiovisual”

Com Jonathan Ferr e Nic Dias

  • Ep. 3 – 24 de julho: “Sustentabilidade e monetização com a música”

Com Átila Santana e Enio

  • Ep. 4 – 25 de julho: “Experiência do consumo de música e multimídias”

Com Bruno Zambelli e Naila Agostinho

18h: TOCA! na Mão [videocasts: shows com entrevistas]

Em www.youtube.com/tocasalvador

  • Dia 1 – 22 de julho: Josyara + Vírus + Juli
  • Dia 2 – 23 de julho: Hiran + Ian Lasserre + Andrezza Santos
  • Dia 3 – 24 de julho: Tiganá Santana + Jadsa + Fatel
  • Dia 4 – 25 de julho: Yan Cloud + Neila Kadhí + Mirceia Jordana

Dia 1: 22 de julho

Josyara

Com seu violão percussivo e potente, a cantora, compositora e violonista Josyara é nascida em Juazeiro, no Sertão do São Francisco da Bahia, e agora radicada em São Paulo. Se em seu disco de estreia, “Uni Versos” (2012), ela apresenta essas suas raízes, em “Mansa Fúria” (2018), o segundo álbum, ela escancara sua versatilidade trazendo uma voz e violão que dialogam perfeitamente com texturas eletrônicas. Seu lançamento mais recente é o disco “Estreite” (2020), em parceria com seu conterrâneo e amigo Giovani Cidreira. Josyara faz um característico percurso entre sertão, litoral e metrópole, trazendo em suas composições um olhar sensível sobre seu cotidiano e sua história, sem deixar de lado a crítica social, a voz contra o racismo e a reafirmação da liberdade sexual.


Vírus

Nascido no Subúrbio Ferroviário de Salvador, Vírus se tornou artista aos 10 anos quando decidiu entrar no grupo de teatro Herdeiros de Angola. Quebrando padrões estéticos e comportamentais, experimenta a si mesmo em projetos autorais. Vírus desperta a curiosidade do público em seus videoclipes e apresentações carregadas de referências estéticas ancestrais, abordando na sua obra a desigualdade racial, de gênero e social. Ele também trata de espiritualidade e coloca em xeque a masculinidade tóxica. Em 2019, passou a fazer parte do selo 999 de Baco Exu do Blues e começou a viajar em turnê com o cantor.

Juli

De Feira de Santana, o cantor e compositor Juli lançou seu primeiro EP, “Cantar & Voar” (2019), no mesmo ano que passou a integrar o casting fixo do selo Banana Atômica, também de sua cidade. Foi com o hit “Girassol”, feito em parceria com Ju Moraes, que Juli despontou na cena independente, abrindo seu próprio espaço com uma voz doce e letras de amor. Em 2020, ele mirou a temática do antirracismo com a canção “Mordaça”, que tem participação especial de Danny Nascimento. Em junho deste ano, lançou sua nova música, “Sumiço”, com referências sonoras nordestinas e universais.

Dia 2: 23 de julho

Hiran

Uma das grandes identidades do rap nacional, Hiran é parte de uma geração que clama por mudanças positivas no mundo através da arte. Ele rima, canta, dança, atua, produz, dirige e é compositor de praticamente todas as suas músicas lançadas. O rapper tem trazido à agenda da música independente brasileira uma integração de realidades e influências, buscando um novo ar para o hip hop da Bahia e para o rap queer. Um de seus primeiros sucessos, o hit “Lágrima” (2019), contou com a participação de Glória Groove, Baco Exu do Blues e A?TTØØXXA? e já conta com mais de 3 milhões de streams. Crescido na cidade de Alagoinhas, na Bahia, Hiran é abertamente gay e traz novas posturas para o tópico. No primeiro álbum de estúdio, “Tem Mana No Rap”, apresenta a sua visão sobre os problemas que envolvem o contexto político do país. No segundo disco, “Galinheiro” (2020), traz feats especiais, como Majur, Illy, Dicerqueira, Nininha Problemática, Ed Oladelê e Astralplane. Sua música mistura os toques, beats, suingues, métricas e flows que passeiam entre o grimme londrino, o funk carioca, o r&b norte-americano e a vasta gama de possibilidades musicais residentes em Salvador.

Ian Lasserre

Músico e compositor nascido em Salvador, Ian Lasserre enxerga a regionalidade como uma grande potência no cenário musical contemporâneo. A sua estreia com “Sonoridade Pólvora” (2017) teve repercussão nacional e internacional, em países como Japão, Dinamarca, França e Alemanha. Em “Átimo” (2020), segundo álbum produzido pelo selo sueco ajabu! em parceria de distribuição com a Tratore no Brasil, Ian traduz registros efêmeros em percepções melodiosas. Com referências da Bossa Nova, do Tropicalismo, explorando violão de nylon e voz, ele revela uma sonoridade moderna com fluidez orgânica, bastante presente neste novo cenário da “Bossa Nova Digital” – um desafio configurado para construir uma nova sonoridade com base na pesquisa entre os ritmos afro-brasileiros e a música pop.

Andrezza Santos

Cantora, compositora e instrumentista, Andrezza Santos nasceu em Santo André, em São Paulo, e mora em Juazeiro, interior da Bahia. Iniciou sua carreira aos 13 anos e, desde então, vem construindo seu trabalho autoral através da mistura de elementos musicais que passeiam entre a Música Popular Brasileira e o experimentalismo eletrônico. Cursou violão e canto popular e já dividiu palco com cantores como Verônica Ferriani, Paulo Neto, Zezé Motta e Danilo Caymmi. Acumula participações e prêmios em festivais de música pelo Brasil. Em 2019, lançou seu primeiro álbum, “Alto Lá”, que aborda o despertar, a liberdade e o empoderamento feminino. Agora em 2021, Andrezza lança seu segundo disco, “Eutrópica”. Dividido em três partes, o trabalho reflete as tantas influências da artista, que apresenta musicalmente os contrastes entre a capital paulista e o interior baiano, traçando paralelos culturais e sociais das duas regiões.

Dia 3: 24 de julho

Tiganá Santana

O compositor, cantor, instrumentista, poeta, produtor musical, diretor artístico, curador, pesquisador e professor soteropolitano Tiganá Santana tem cinco discos lançados: “Maçalê” (2010), “The invention of colour” (2013), “Tempo Magma” (2015), “Milagres” (2020) – este feito sob solicitação da gravadora alemã Martin Hossbach, para revisitar o emblemático álbum “Milagre dos Peixes”, de Milton Nascimento – e “Vida-Código” (2020), lançado mundialmente pelo selo sueco ajabu!, com o qual vem trabalhando nesta temporada. Trata-se de um álbum focado em canções, cuja textura sonora se diferencia bastante dos anteriores, já que, entre outras razões, há a presença mais significativa de instrumentos eletrônicos ao lado dos acústicos, sobretudo, percussivos e de cordas. As músicas introduzem o público num universo poético-sonoro a evocar outras nuanças, realidades e possibilidades.


Jadsa

Cantora, compositora, guitarrista, produtora e diretora musical, a soteropolitana Jadsa tem influências que passeiam pelo pop, rock e jazz. Se veste com referências da música brasileira do final dos anos 1960 e da década de 70, sendo alguns dos expoentes Jards Macalé, Gal Costa, Caetano e Gil – além da vanguarda paulista de Itamar Assumpção e Arrigo Barnabé. Também tem referências de grandes guitarristas e compositores estrangeiros, como Jimi Hendrix e Janis Joplin, além das bandas Alabama Shakes e Khruangbin. Jadsa lançou seu primeiro EP, “Godê”, em 2015, coproduzido por ela e pelo coletivo Tropical Selvagem. Em 2020, a artista e seu parceiro de longa data, João Meirelles (BaianaSystem), lançaram o EP “TAXIDERMIA vol.1”, que busca se desprender de gêneros musicais pré-definidos, num estilo que brincam ser um “pop curioso”. O álbum “Olho de Vidro” (2021), gravado na Red Bull Station pelo programa Natura Musical, também tem produção musical de João Meirelles e diversas parcerias musicais, como Josyara, Ana Frango Elétrico, Raíssa Spada, Luiza Lian, Sérgio Machado, Aline Falcão, Kiko Dinucci, entre outros.


Fatel

Nascido em Feira de Santana, Fatel finca suas raízes em Juazeiro aos três anos de idade, onde foi criado e também criou sua poesia. Desde a infância, toca violão e escreve. Lançou dois EPs – “Narciso” (2017) e “Pã” (2018) – antes de seu primeiro álbum, “Tá aí o Tal Jardim de Areia. No Deserto Acontece o Possível” (2019), que tem uma proposta intimista em todos os processos de produção. Gravado ao vivo, basicamente com voz e violão, é possível sentir a textura árida e fronteiriça, que surge da relação do artista com o sertão nordestino e o Rio São Francisco: uma síntese sobre diversas questões existenciais e cotidianas, acompanhadas de referências sonoras tradicionais e regionais. Paralelamente ao seu trabalho solo, Fatel compõe e canta na banda A Trupe Poligodélica, criada com mais quatro artistas do Vale do São Francisco.


Dia 4: 25 de julho

Yan Cloud

Rap, trap, funk, brega funk, pagode: experimentar os cruzamentos das várias sonoridades periféricas é a ordem no processo criativo de Yan Cloud. O jovem surgiu na cena em 2015 com o lançamento de vários singles colaborativos e solos. Em 2017, lançou seu primeiro EP, “Alívio”. Em 2018, suas tracks foram destaque em playlists como R&B Brasil e Rap Sex Tape, do Spotify. Em 2019, em parceria com Nêssa e Nininha Problemática, lançou a música “Que Calor”, que ultrapassou a marca de 250 mil streams no Spotify. Suas músicas abordam situações cotidianas, além de questões sociais e raciais. Seus versos trazem a elevação da autoestima preta e a valorização dos relacionamentos afrocentrados. Em 2020, lançou a canção “Aquele Swing” em colaboração com Nêssa, A?TTØØXXA? e Zamba, que atingiu a marca de mais de 1 milhão de streams no Spotify e ganhou uma coreografia feita pelo FitDance. Neste mesmo ano, fez sucesso cantando todos os dias do carnaval com participação no trio de Psirico e Pablo Vittar, lançou videoclipe da música “Bafana” e seu segundo álbum, “Pinkboy”.


Neila Kadhí

Cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora musical baiana, Neila Kadhí é mestranda em Música pela Universidade Federal de São Paulo, especializada em Electronic Music Producer em Los Angeles, nos Estados Unidos, e formada pelo Bacharelado Interdisciplinar em Artes pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Entre suas diversas atuações como instrumentista, integra a banda do musical “ELZA”, que homenageia a artista brasileira Elza Soares. Com perfil multidisciplinar, Neila vem, ao longo de mais de 15 anos de carreira, trilhando com base sólida seus projetos, bem como suas pesquisas artísticas e acadêmicas. Com singles e EPs já lançados, ela se prepara para apresentar seu primeiro disco no próximo verão, produzido a várias mãos femininas e com participações especiais.


Mirceia Jordana

Cantora, compositora e instrumentista, Mirceia Jordana, filha das águas salobras da cidade baiana de Iraquara, na Chapada Diamantina, demonstra interesse pelas artes desde a infância. Suas referências musicais são sobretudo brasileiras. Cresceu ouvindo forró, samba, bossa nova, rock, brega-romântico e MPB, tendo como ídolos mais importantes Milton Nascimento, Tetê Espíndola, Elis Regina, Luiz Gonzaga e Gilberto Gil. Atualmente, estuda Bacharelado Interdisciplinar em Artes na Universidade Federal da Bahia (UFBA), compõe o duo Manga Rosa junto a Thiagu Machado e é membro da equipe da Casa de Tupã, Associação de Arte, Cultura e Meio Ambiente em Iraquara. Em 2021, iniciou “Área Externa”, projeto solo de músicas autorais, com a divulgação de vídeos em sua página de Instagram, e lançou seu primeiro single e videoclipe “Femininamente”, que mescla baião e música afro-baiana, falando de ancestralidade, intuição e coragem.

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