Selecione qualquer texto e clique no ícone para ouvir!
Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para ativar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Estes cookies não armazenam quaisquer dados de identificação pessoal.

Não há cookies para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Não há cookies para exibir.

Os cookies analíticos são utilizados para compreender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.

Não há cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Não há cookies para exibir.

Os cookies publicitários são utilizados para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Não há cookies para exibir.

Aldeia Nagô
Facebook Facebook Instagram WhatsApp

Carnaval sem corda, retorno sem volta. Por Josias Gomes

3 - 4 minutos de leituraModo Leitura
Josias-Gomes1

Transcorreu animado e tranqüilo o carnaval de Salvador, em sua versão 2016. O esforço do poder público na promoção do carnaval sem cordas, deste ano, marcará a história da folia baiana, na base do “antes e depois”.

 

Neste particular, a dedicação do governador Rui Costa na atração de patrocínios aos artistas mais famosos da música da Bahia está sendo reconhecida pelo povo, que brinca como sempre, só que com mais liberdade e democracia.

Fundamental lembrar que a participação de marcas famosas no patrocínio aos grandes trios, conforme acertado pelo governo estadual, não representou qualquer exclusividade a mais do que a exposição dessas marcas através de adereços e cartazes de publicidade.

Faço o parêntesis para lamentar a decisão da prefeitura soteropolitana em tornar exclusiva a venda de determinada marca de cerveja em todo o circuito da folia, incluindo ruas adjacentes. Bem diverso, pois, do que fez o governo, que garantiu, apenas, a exposição das marcas.

Lembrando, ainda, que tal exclusivismo submete ambulantes e comerciantes de bebidas, em geral, à venda de uma só marca, quebrando todo o princípio da livre concorrência, reduzindo os lucros de quem precisa escolher o menor preço, e prejudicando o folião-consumidor.

Lamentável o resultado de tudo isso na forma de um tumulto enorme que envolveu ambulantes e seguranças da prefeitura, um fato lamentável que acabou empanando, nacionalmente, o brilho do carnaval baiano, em virtude da natural cobertura da grande mídia.

Com essa restrição à política da Prefeitura de Salvador, restrição feita, aliás, pela ampla maioria da população, é importante continuar comemorando a novidade deste ano, que é o carnaval sem cordas, com o governo do estado investindo recursos nos trios menores.

Dessa maneira, com a atração do capital privado aos trios maiores, para que estes abandonassem as cordas, e com o poder público garantindo a participação dos menos famosos, o governo Rui Costa acabou gastando menos do que ano passado.

Item fundamental tem sido o da segurança pública, que vai rendendo seus frutos na forma da redução de roubos, furtos e outros crimes no Carnaval 2016, com o governo estadual investindo forte no policial, através do pagamento de horas extras, devidamente.

Foram estabelecidos 48 portais de segurança, onde os foliões são inspecionados por detectores de metal e passam por uma pesquisa no banco de dados criminal. Armas e gente com pendências criminais não passam.

A experiência vai se reproduzir no próximo ano, certamente, com mais economia, ainda, pela atração das mesmas marcas deste ano, e de novas marcas – por que não? – para que a concorrência acabe reduzindo ainda mais a participação do poder público.

Investir no carnaval, principalmente em se tratando do carnaval da Bahia, que atrai turistas do Brasil, das Américas, de todo o mundo, é contribuir para o aporte de recursos a grandes e pequenos empresários, fazendo o dinheiro circular na cidade, e beneficiar o próprio estado.

Ainda com relação ao carnaval do próximo ano, cumpre assinalar duas decisões do governador Rui Costa: uma delas, vimos comentando ao longo dos últimos parágrafos, que é o de ampliar o carnaval sem cordas em 2017.

Taxativamente, decidiu o governador que a atual gestão vai envidar todos os esforços para que o carnaval sem cordas seja, definitivamente, uma realidade a caracterizar o carnaval baiano, conforme já foi um dia.

Enfim, festejar o anúncio feito por Rui Costa de dedicar o carnaval do Pelourinho, do próximo ano, aos 50 anos do Tropicalismo, um movimento cultural – que não se restringiu apenas à música -, liderados pelos baianíssimos, e internacionais, Gil e Caetano.

Josias Gomes é secretário de Relações Institucionais do Estado da Bahia

Compartilhar:

Mais lidas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Selecione e ouça