Igreja de Madre de Deus de 1670 recebe notificação de tombamento amanhã (18)
A Igreja Matriz de Nossa Senhora de Madre de Deus, no município da Ilha de Madre de Deus, região do Recôncavo da Bahia, recebe amanhã (18) pela manhã, equipe técnica do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) que realizará a notificação da abertura do processo de tombamento da edificação que é originária de 1670. A partir desta data, o bem estará protegido provisoriamente, tendo os mesmos efeitos do tombamento definitivo que só ocorrerá após os términos dos trabalhos do IPAC, avaliação do Conselho de Cultura e decreto do governador do estado.
O pedido foi encaminhado ao IPAC pela Secretaria de Cultura e Turismo de Madre de Deus, em dezembro de 2015, em que demonstrava-se o valor e relevância histórica, cultural e turística do monumento para o município e para a Bahia. Reconhecendo a importância da solicitação e a necessidade de proteção através da legislação (Lei n°8.895/2003 e Decreto n°10.039/2006), o IPAC fez vistorias e apresentou parecer técnicoem fevereiro deste ano (2016), conseguindo finalmente fazer a notificação amanhã (18).
SÉCULO XVII – A igreja foi construída em 1670 (século XVII) e é a principal da cidade, sendo de propriedade da Arquidiocese de São Salvador da Igreja Católica. No local é possível ter visão de uma das mais conhecidas e belas paisagens do município. O templo foi edificado no alto de uma colina da ilha, conhecida no passado como Cururupeba, com a sua fachada principal voltada para o poente e vista privilegiada para a Baía de Todos os Santos.
O município está situado na porção norte da Baía de Todos os Santos e integra a Área de Proteção Ambiental (APA) da baía. A cidade está localizada no território de identidade metropolitano de Salvador, que é composto por dez municípios: Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Salinas da Margarida, Salvador, Simões Filho e Vera Cruz.
R$ 30 MILHÕES – O governo federal protege os bens de relevância nacional, através do IPHAN. O Estado atua com patrimônios importantes para a Bahia via IPAC. E as prefeituras devem tombar e registrar bens de valor regional, utilizando as suas secretarias. Ao serem protegidos legalmente, via tombamento e registro, os patrimônios passam a ter prioridade em linhas de financiamento, sejam municipais, estaduais, federais ou até internacionais.
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