Lula ao Embaixador Palestino em cerimônia do 8 de janeiro. Por Camila Ribeiro
Tocante a menção feita pelo presidente Lula do embaixador da Palestina no Brasil Ibrahim Alzeben na cerimônia em memória do nefasto 8 de janeiro.
A estirpe de pessoas que destruíram patrimônio público, artístico e cultural de uma nação, como ocorreu no Brasil em 8 de janeiro de 2023 no Brasil, é a mesma estirpe de pessoas que destroem com bombas o patrimônio do povo Palestino há 15 meses e 76 anos.
A estirpe de pessoas que saúdam um Bolsonaro, amante de torturador e genocida de registradas mais de 700 mil pessoas (e prováveis mais de 1 milhão de brasileiros) é a mesma estirpe de pessoas que defendem e ajudam a manter uma entidade colonialista, racista, de apartheid e genocida que já assassinou comprovadamente mais de 45 mil pessoas e (segundo a probabilidade matemática) mais de 300 mil não registradas em 15 meses.
É o mesmo tipo de gente que odeia e assassina pessoas que considera inferiores.
É o mesmo tipo de gente que deseja escravizar, massacrar e destruir até mesmo o registro da presença de pessoas e povos, culturas inteiras que considera inferiores.
Não à toa, bolsonaristas (fascistas) se enrolam na bandeira de Israel.
Não à toa, Netanyahu, militares brasileiros entreguistas, sionistas de todos países e religiões se acumpliciam no mesmo tipo de crime: assassinato, acobertamento, eliminação de corpos, negação dos fatos, eliminação de todo registro (incluindo documentos civis, arte, ciência e cultura) de povos, difamação e destruição de pessoas e grupos que resistam.
A Palestina foi transformada num laboratório de necro-política.
As armas e técnicas testadas em Gaza são vendidas para serem usadas aqui no Brasil, no Haiti, no Levante, em qualquer canto da África insubmissa.
A propaganda sionista, as tecnologias de captação de data, mineração de dados e propagação inteligente de mentiras e de produção de ódio criadas e testadas por plataformas de empresários sionistas são criadas para produzir o mesmo efeito da Palestina em qualquer lugar onde a ambição encontra fonte de lucro.
Que não seja necessária uma colonização tão brutal como a que ocorre na Palestina para que brasileiros (bem mais que os 51% de eleitores não-fascistas) entendam que quem destrói relógios bicentenários gostaria de destruir cidades inteiras e massacrar populações inteiras e apagar qualquer registro dessas populações da face da terra.
Os bichos escrotos também ainda estão aqui.
8J
Camila Ribeiro