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Sepromi amplia diálogo em defesa da liberdade religiosa

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Sepromi

A titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis, esteve reunida nesta quarta-feira (19), em Salvador, com um dos fundadores do Comitê Interreligioso da Bahia (CIRB), o líder espírita José Medrado. Na pauta do encontro estavam as políticas voltadas ao enfrentamento à intolerância religiosa e de combate ao racismo, parcerias institucionais para a sensibilização da sociedade, bem como o fortalecimento dos órgãos que atuam junto a estas temáticas.

 A secretária da Sepromi falou da missão institucional de ampliar os diálogos com lideranças religiosas e representativas da sociedade civil, no intuito de fortalecer as ações do Governo do Estado na área das políticas afirmativas e na garantia dos direitos fundamentais. “Temos discutido estratégias com diversos setores da sociedade, no sentido de reforçar o diálogo interreligioso e continuar o trabalho pela construção de uma sociedade democrática e de valor à vida. É fundamental reafirmar a importância das denúncias de racismo e de intolerância religiosa, além de continuarmos na defesa do Estado laico”, ressaltou.

 A secretária citou políticas e marcos legais recentes, no Brasil e na Bahia, como a Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa, as políticas de cotas adotadas no ensino superior e nos concursos públicos, dentre outras medidas. Ela citou, ainda, que a atuação em rede fortalece o combate às discriminações, destacando o trabalho desenvolvido pela Cidade da Luz, organização religiosa e social fundada por Medrado, que atua na capital baiana, nos campos assistencial, da educação e saúde.

 José Medrado considerou como uma das principais demandas o estímulo à defesa da liberdade religiosa, a responsabilização nos casos de intolerância e maior debate nos setores da sociedade. “Queremos uma Bahia que avance na política de combate à intolerância religiosa”, disse. O Comitê Interreligioso da Bahia (CIRB), do qual faz parte, foi fundado em novembro do ano passado, com representações do espiritismo, umbanda, candomblé, Igreja Anglicana e da Religião de Deus do Espírito Santo, dentre outras, segundo ele, formando um canal aberto para o diálogo entre as entidades da sociedade civil.

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