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Juíza Célia e procurador Alfredo politizam a Zelotes para criminalizar Lula. Por Davis Sena Filho
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Dando o que Falar
Qui, 05 de Novembro de 2015 04:19

Davis_Sena_FilhoO negócio é o seguinte: se Sérgio Porto — o Stanislaw Ponte Preta — fosse vivo, ele certamente consideraria as atuações da juíza substituta, Célia Regina Ody Bernardes Carrer, e do procurador, José Alfredo de Paula Silva, como ações estapafúrdias, sui generis, excêntricas, sem pé nem cabeça, mas essencialmente partidárias, políticas e ideológicas.

Ah, sim... Isto ela notaria e, creio eu, que ficaria pasmo ou boquiaberto por perceber que a Operação Zelotes da PF, que investiga bilhões em dívidas e multas de megaempresários devidos ao Fisco, torna-se, matreiramente e sorrateiramente, em um caso, propositalmente e politicamente direcionado para investigar o Lulinha — o filho do Lula, bem como a manipulação de medidas provisórias para beneficiar o setor automotivo.

O são inacreditáveis a vileza desse propósitos e "arrumações" judiciais e jurídicas perpetrados por juízes substitutos e procuradores alucinados pelas luzes de ribaltas, que não medem consequências e, espertamente, desviam o foco das investigações da Zelotes para que setores do empresariado donos das mídias, além de outros personagens da vida política brasileira não sejam atingidos. Célia Regina e José Alfredo compartilham, juntamente com a imprensa, com o mau juízo de valor, sendo que esses dois servidores públicos estão a cometer, nitidamente, ações judiciais estritamente políticas e que não vão dar em nada.

E por quê? porque a intenção é apenas causar confusão ao público, e, com efeito, pressionar o Governo Dilma Rousseff ao recrudescer a crise, além de jogar o nome do Lulinha na lama, bem como cooperar para que o ex-presidente Lula entre num processo contínuo de defesa de sua moral, sem que ele possa respirar, porque o que a direita quer é desqualificá-lo, desconstruí-lo e, se possível, destruir, definitivamente, sua imagem como liderança de massas e de político republicano, pois o objetivo é não permitir que o líder trabalhista seja candidato em 2018, bem como o PT nunca mais consiga conquistar a cadeira da Presidência da República.

Mais uma vez, assevero: certos juízes, procuradores e policiais são partidários, ideológicos à direita e não se rogam em fazer política, a usufruir, indevidamente e ilegalmente, dos cargos públicos que ocupam e das funções que exercem. Esses servidores públicos e muito bem pagos com o dinheiro do povo brasileiro deveriam ser sumariamente afastados de seus cargos, a respeitar os trâmites legais, porque descumprem os papéis constitucionais de seus cargos, assim como mandaram, há algum tempo, os estatutos e os regimentos internos de suas instituições e corporações para o espaço. Ponto.

Contudo, Stanislaw Ponte Preta, ao invés de compor o "Samba do Crioulo Doido", optaria por escrever e musicar o "Samba da Justiça e do MP Doidos", porque não é possível que o Brasil, em pleno Estado de Direito e com uma Constituição das mais avançadas e democráticas do mundo, tenha de se submeter aos ditames de servidores públicos midiáticos, pagos pelo contribuinte, que decidiram fazer política, partidarizaram-se, e, evidentemente, escolheram um lado da luta pelo poder, que é o caso dessas duas pessoas, sendo que a juíza é irmã de um político do PSDB, o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes.

Agora vamos aos fatos. A juíza federal e substituta deu uma canetada em seu despacho e chamou muito a atenção pela contundência e a preocupação de que os agentes policiais não vazassem nada à sociedade e até mesmo para a imprensa de negócios privados, que adora premiar juízes e promotores, como Joaquim Barbosa, Sérgio Moro e Roberto Gurgel, como se eles fossem "seus" funcionários padrões, o que certamente não estão muito longe de ser, até porque "eles fazem a diferença", não é mesmo?

Todavia, as buscas e apreensões determinadas pela juíza tão cônscia de suas preocupações e responsabilidades na casa do Lulinha — o filho do Lula — resultaram num barulho e numa publicidade retumbantes, o que, na verdade, era a intenção da juíza, porque no Brasil estamos na Era das Togas, em que a prepotência, a arrogância e a vocação ditatorial dessas pessoas ultrapassam todos os limites da civilidade e do é justo e sensato. É demais! E

Enquanto a juíza Célia Regina e o procurador José Alfredo apagam o fogaréu da crise política com gasolina, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se posiciona como se nada tivesse acontecido. Como se as ações policialescas e tresloucadas determinadas pela juíza, irmã de prefeito tucano, tivessem uma conotação meramente judiciária, quando a verdade é que sua ação é essencialmente política e desenrolada de forma muito mal engendrada, porque todo mundo percebeu que não é o Lulinha o corrupto sonegador da Zelotes, mas, evidentemente, os megaempresários que tal juíza, em momento algum, incomodou com suas canetadas seletivas e direcionadas para fazer proselitismo político, além de dar publicidade negativa ao Lulinha para ser repercutida em forma de manchetes da imprensa mercantil, moedora de reputações alheias e inimiga histórica e visceral de todos os mandatários trabalhistas, a exemplo de Lula e Dilma.

Está na hora de as classes dominantes e dos que defendem seus interesses, como o PSDB, a imprensa empresarial, juízes, procuradores e delegados, no âmbito do Estado nacional, pararem de tratar a Nação como se ela fosse idiota e não soubesse onde seus sapatos apertam os calos. Há muito tempo a maioria do povo brasileiro — aquele que derrota a direita há quatro eleições presidenciais, por historicamente saber que ela não dá nada, apenas tira, explora e governa para a minoria rica — compreendeu que as ações afirmativas de etnia e gênero, os programas de inclusão social, a efetivação de um processo que favoreça a igualdade de oportunidades, além dos investimentos pesados em infraestrutura, saúde e educação, melhorou sua condição vida e aumentou a autoestima.

Até então dezenas de milhões de pessoas não tinha acesso à nada, nem mesmo ao consumo pleno, no que concerne à alimentação básica — à segurança alimentar. O Brasil, há menos de uma década, era, para sua tristeza e vergonha, um País onde a fome e a miséria absoluta vicejavam. A ONU (FAO) reconheceu os esforços do Brasil e hoje considera que esta grande Nação (apesar dos coxinhas de classe média e da casa grande escravocrata) saiu do desditoso mapa da fome, porque a combateu e a derrotou com dedicação e determinação, em um espaço de tempo curto e surpreendente, o que denota que a direita quando está no poder não faz a coisa certa, porque não quer, pois, indubitavelmente, governa para poucos, pois sectária, preconceituosa e elitista.

A verdade é que o nome do Lulinha, o filho do Lula, não consta na lista da Operação Zelotes. Por isto que esta juíza errou a mão e como agente do Estado se tornou autocrática e, com efeito, violenta, a ter como companheiro ideológico o procurador José Alfredo. É o fascismo nas veias, em forma de subterfúgios políticos para desmoralizar o virtual candidato petista às eleições presidenciais de 2018, que saiu do poder com quase 90% de aprovação popular. E a direita sabe disso... A juíza substituta e o procurador midiático também.

A leitura que eu faço desses episódios nebulosos e macartistas e de essências golpistas é que o ex-presidente Lula e sua família são alvos de uma máquina oposicionista azeitada ao tempo que crudelíssima. Uma máquina poderosa, porque, tal qual a uma aranha a se movimentar por sua teia, tenta imobilizar seus adversários políticos, tratados como inimigos a serem, simplesmente, moralmente destruídos e politicamente desconstruídos ao ponto de não mais ter energia e fôlego para atacar e se defender, porque, indelevelmente, derrotados.

E não é exagero o que falo e assevero. Em seu despacho pinochetiano, a juíza substituta e de primeira instância determinou aos policiais que as pessoas que estivessem na empresa do Lulinha fossem fisicamente revistadas, bem como os familiares não tivessem acesso às acusações. O motivo: preservar as investigações e seu sigilo. Pensa que eu estou a brincar. Não. De forma alguma. Não é pegadinha...

A douta juíza, diferente de muitos juízes e promotores midiáticos, que deixam os autos de lado e se esbaldam com as luzes da ribalta, resolveu ser "diferente" e se preocupou com o silêncio que todo juiz, procurador e policial deveriam se preocupar, afinal muitos processos e inquéritos estão em momento de investigação e, por sua vez, tratam da vida e do futuro das pessoas acusadas e denunciadas, que podem ser presas.

Trata-se do Estado de Direito e de obediência à Constituição, que muitas autoridades pagas pelo povo, sistematicamente, não respeitam, porque fazem política, escolhem lado e partido, tem ideologia, valores e princípios, bem como possuem preconceitos, muitos deles dignos das labaredas do inferno, apesar da rotina de dissimulações e manipulações para disfarçar seus maus sentimentos e pensamentos, no decorrer de toda uma vida.

Depois disso tudo, a Polícia Federal, cujos delegados aecistas xingaram os presidentes Lula e Dilma durante as eleições de 2014, bateu na porta da casa do Lulinha — o filho do Lula — quase à meia noite. Talvez seja a vontade incontrolável dessa gente de entregar o presente ao pai dele, que completou naquele dia 70 anos de idade. Ninguém sabe o porquê de tamanha insensatez, desrespeito e idiotice, mas, evidentemente, o motivo real foi chamar a atenção da imprensa imperial, cujos donos bilionários e sonegadores de impostos pensam que o Brasil de 210 milhões de habitantes e a sétima maior economia do mundo é o quintal das mansões deles.

Somente no Brasil que famílias bilionárias e provincianas tem tanta importância para a classe média e servidores públicos em cargos de poder. Surreal! Durma-se com um barulho desse. Bem feito. Quem mandou o Lula e a Dilma não efetivarem o marco regulatório das mídias? Na minha opinião, o maior erro político e estratégico dos mandatários petistas. Não há desculpas, apenas culpas, quando se trata dessa questão que consta na Constituição e necessita ainda ser regulamentada, assunto que os lobistas e os mercadores dos magnatas bilionários de imprensa não deixam avançar no Congresso, ainda mais que os governos do PT foram totalmente omissos sobre essa questão tão importante para o País e o povo brasileiro.

Enquanto os meios de comunicação não forem regulamentados, a democratização do acesso à informação, à cultura, aos esportes, à instrução, ao conhecimento e à liberdade de pensar, opinar e escolher, por parte do povo brasileiro, vai estar fadada ao fracasso. É verdade que sem justiça não há paz. Por seu turno, também é verdade que o mercantilismo radical das mídias, a imposição das realidades e dos fatos pela ótica hegemônica dos coronéis midiáticos e de seus empregados de confiança, cúmplices de seus interesses, também se transforma na forma mais perversa e antidemocrática de grupos privados e bilionários dominarem a consciência de um povo para se locupletem economicamente, financeiramente e politicamente.

Hoje o Brasil está nas mãos de uma classe média tradicional e reacionária, militante de direita, de origem universitária há muitas gerações, aprovada em concursos públicos, a ocupar os cargos de juízes, promotores, procuradores, delegados e agentes da PF, fiscais e agentes da Receita Federal e servidores do Tribunal de Contas da União, que usam e abusam de seus cargos para fazer política e, consequentemente, derrotar o Governo Trabalhista, engessar suas ações administrativas, impedir que as obras se realizem e fiquem prontas e desvalorizar as empresas públicas para que no futuro elas sejam vendidas entregues, a preço de banana, para a gringada esperta, que não vende suas estatais, porque não é trouxa e nem bocó.

Esta classe média tradicional está no paraíso e considera ter tanto poder que está a intervir na política e na administração pública, porque, sobremaneira, quer a volta da direita ao poder, bem como fazer que o Brasil volte a ter um Estado dedicado aos interesses de poucos em detrimento de muitos, que pela primeira vez na vida tiveram acesso à segurança alimentar e aos bens comuns a todos, como o consumo e o emprego, o que, realmente, não acontecia nos governos tucanos e nas administrações anteriores às deles.

A juíza Célia Regina fez tudo isto com intuito, conforme seu despacho, de preservar o sigilo das investigações. Não é emocionante? Não toca fundo seu coração? A magistrada também deu uma ordem para que os familiares dos que foram alvos das ações da PF no escritório do Lulinha — o filho do Lula — não tivessem conhecimento sobre as acusações. Emocionante, não? As ordens foram para evitar publicidade e oba-oba. Creio eu... Ou estou enganado? Estou, sim.

A verdade é que a imprensa de mercado chegou à casa de Lulinha e à sua empresa tão rápida como rastilho de pólvora iluminado por fogo. E assim, a dar os trâmites por findos, a oposição tucana e de direita deitou e rolou, os coxinhas de classe média ficaram apopléticos e foram às redes sociais, a babar suas sanhas de xingar, ofender e dar vazão a todos seus mórbidos e draconianos preconceitos de raça, políticos, ideológicos, de gênero, de naturalidade (nascença) e, principalmente, o de classe.

Principalmente o de classe por quê? Porque de todos os preconceitos da classe média coxinha tradicional e "dona" dos cargos de poder e mando no serviço público, o de classe é o que mais lhe toca e dói. Sem sombra de dúvida. Digo-lhe mais sobre o assunto. Os espaços públicos mais importantes, como universidades federais e estaduais, colégios particulares, bairros aprazíveis e urbanizados, transporte, comércio, restaurantes, empregos públicos nas melhores instituições e corporações, consumo, viagens, mestrados e doutorados no exterior, férias, shoppings, casa própria, aeroportos, esportes, lazer e entretenimento sempre foram a parte concedida aos coxinhas pelo sistema de capitais, pelo establishment, pelo status quo.

Por isto e por causa disto que hoje vemos e ouvimos a classe média a bramir impropérios e a se vestir de amarelo para dar uma conotação (falsa) de brasilidade e nacionalidade. Puro embuste, mentira, hipocrisia, cinismo e manipulação. A classe média pedante e orgulhosa odeia o Brasil, os pobres, os negros, os índios, os gays, os nordestinos, os esquerdistas (socialistas, comunistas e trabalhistas), as religiões afros, e, inacreditavelmente, os trabalhadores, que lhes servem há séculos, principalmente após a industrialização promovida pelo estadista Getúlio Vargas.

Sim senhor, os trabalhadores, porque são eles em seus ofícios de empregados domésticos, zeladores, porteiros, faxineiros, eletricistas, carpinteiros, sapateiros, ascensoristas, telefonistas, mecânicos, bombeiros hidráulicos, pedreiros, pintores, garçons, cozinheiros, cabeleireiros, trabalhadores rurais, operários em geral, dentre muitas outras profissões, que estão a ascender socialmente e a ter acesso ao consumo e ao estudo.

Este sentimento de ódio e repulsa, associado ao pensamento arrogante e prepotente de superioridade sobres seus semelhantes mais humildes, levou os coxinhas, a partir de 2013, a explodir em ódios que estavam congelados em seus corações e pensamentos desde que perceberam o crescimento social e econômico das camadas mais pobres da população, inclusive a classe média baixa, que passaram a frequentar, mesmo que timidamente e esporadicamente, os lugares que os coxinhas consideram de direito, portanto, "seus".

Contudo, a cólera propagada no ar possui um casulo. O nome do casulo é mídia dos magnatas bilionários de imprensa, bem como seus apresentadores de televisão e suas novelas. O ódio é repercutido do ninho de cobras e dos covis de lobos e chacais. Não há dúvida sobre esta realidade. É fato. São anos, décadas de lavagem cerebral em coxinhas que, mesmo a ter tradição histórica universitária e dominarem os melhores empregos, são analfabetos políticos, despolitizados e desconhecem a história do Brasil, dos partidos políticos, os extintos e atuais, bem como, colonizados e portadores de complexo de vira-lata, valorizam tudo o que é de fora para desvalorizar o que é brasileiro — o Brasil.

Parcela dessa classe média de caráter apátrida, traidora do País e que o despreza profundamente é que está no poder e a se deleitar com o enfrentamento político contra os governantes trabalhistas e o Partido dos Trabalhadores — o partido mais importante da história do Brasil. É essa classe média tradicional sem voto e despolitizada, mas de direita por instinto, que se aliou ao partido da plutocracia nacional e internacional, que é o PSDB e seus aliados, além da imprensa dos barões que até hoje sonham com o retorno aos tempos da escravidão.

A juíza Célia Regina e o procurador José Alfredo são apenas uma amostra do que é o quase todo do MP, da Justiça, da PF e da Receita. Trata-se da verdadeira tomada de poder sem disputar um único voto, além de estar livre da obrigação de propor quaisquer plataformas com programas e projetos de governo e de País. A classe média livre de pensar o Brasil, tal qual às classes ricas — a casa grande. Eles não querem pensar o Brasil e sentem profundo ódio de políticos e mandatários que pensam o País, porque desejam um Nação de ignorantes, um eterno vagão de locomotiva de país rico e desenvolvido.

Eles são os doutores analfabetos políticos, mas que dominam com competência seus ofícios e por causa disto não estão de brincadeira. Já que a casa grande e a mídia dos magnatas bilionários são incompetentes, sem determinação e não fazem a cabeça do povão. Já que o PSDB é um partido sem programa e propostas e só tem político neoliberal e entreguista, bem como não passariam as fronteiras de São Paulo se não fosse a imprensa golpista e os coxinhas de classe média despolitizados, que estão no serviço público em cargos importantes a fazer oposição, resta ao PT e às suas lideranças combater, a obedecer as prerrogativas da Lei, os servidores públicos, que decidiram derrubar a presidente Dilma e impedir o Lula de ser candidato em 2018. É por estes motivos que a juíza Célia Regina e o procurador José Alfredo politizam a Zelotes para criminalizar Lula, no Coxinhaquistão — o País dos coxinhas.

E como fazer isto? Exigir da imprensa mercantil o direito de falar, o direito ao contraditório, fortalecer os meios de comunicação estatais, ir às televisões para dar explicações à população sobre acusações e denúncias, porque muitas delas são factoides e não se materializam, determinar que os parlamentares da base do governo passem a ocupar, sistematicamente, as tribunas dos plenários da Câmara e do Senado para rebater acusações, não deixar a imprensa empresarial falar sozinha e para isso sempre solicitar que seus repórteres tenham a "gentileza" de ouvir os políticos, os partidos, as instituições que foram atacadas ou denunciadas.

O que não pode é tergiversar e ter medo. Já basta a idade que chega e a morte que se apresenta sem se fazer de rogada. A luta política é dura e muito cansativa, mas jamais se pode desistir e deixar o adversários ao seu bel prazer. Não mesmo. A classe média coxinha está a vivenciar seu empoderamento e neste exato instante ela está embriagada com mavioso elixir do poder. Nunca, e em tempo algum, esta classe que historicamente nunca foi classe, foi tão importante na luta política. E ela sabe disso, mesmo a não pensar o Brasil e odiá-lo.

No entanto, ela não quer pobre a ocupar os espaços por onde ela fica e transita. Tal classe não quer as pessoas que ela considera subalternas e serviçais lado a lado com seus filhos nos restaurantes e nas faculdades públicas, bem como muito menos nas escolas particulares tradicionais, por intermédio do já "maldito" Fies, que tanto ela despreza. Disse certa vez a socialite Danuza Leão, da classe média alta: "Ir a Nova York já teve sua graça, mas, agora, o porteiro do prédio também poder ir. Então, qual é a graça". Esta frase enfatiza, magistralmente, tudo o que eu disse. E o que diria o Stanislaw Ponte Preta? Diria isto: "É a classe média no poder — o Coxinhaquistão!" Concorda, coxinha? É isso aí.

 

Sobre o autor: Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

Artigo publicado originalmente em http://www.brasil247.com/pt/colunistas/davissena/203795/Juíza-Célia-e-procurador-Alfredo-politizam-a-Zelotes-para-criminalizar-Lula.htm

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