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Parque Histórico Castro Alves comemora 50 anos de preservação do patrimônio do poeta e parceria com a comunidade
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Sex, 05 de Março de 2021 18:00

Parque_Histrico_Castro_Alves_Foto_por_Lzaro_MenezesA comunidade de Cabaceiras do Paraguaçu, localizada no Recôncavo baiano (a 170 km de Salvador), vai comemorar de forma diferente duas datas importantes este ano. Por conta dos cuidados em torno da pandemia, o aniversário dos 50 anos do Parque Histórico Castro Alves (08/03) – onde nasceu o poeta – e os 174 anos de nascimento de Castro Alves (14/03) serão celebrados com programação variada nas redes sociais da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (DIMUS/IPAC): Blog https://dimusbahia.wordpress.comFacebook e Instagram @museusdabahia.

Em 08/03, acontece a abertura da exposição fotográfica "50 anos do Parque Histórico Castro Alves" e às 16h, live especial com o ex-coordenador do parque, Helder Mello e a coordenadora do PHCA, Diogenisa Oliva. De 09 a 11/03, acompanhe a série de vídeos em homenagem ao PHCA (depoimentos de pessoas que vivem, trabalham ou viveram e trabalharam no local, além de amantes de poesia e de Castro Alves). Dias 12 e 13/03, vídeos com participantes e amigos dos Festivais de Declamação de Poemas de Antônio de Castro Alves. Dia 13/03, às 15h, apresentação da história "Pitoco, o sariguezinho do PHCA", do projeto Sopa de Letras. E, em 14/03, homenagens pelos 174 anos de nascimento de Castro Alves.

A responsável pela DIMUS, Fátima Santos, declara que o momento é de celebrar todo o trabalho que é feito em prol do patrimônio de Castro Alves, mas ainda mais o envolvimento e a inclusão da comunidade nas atividades culturais e socioeducativas do parque. “A cidade e a própria comunidade de Cabaceiras do Paraguaçu vem construindo uma parceria com o parque desde o início. Assim, o parque também contribui para o desenvolvimento da cidade e das pessoas”.

A coordenadora do PHCA, Diogenisa Oliva, acrescenta que o público aproveita bastante todas as instalações do museu (instalado em um espaço com 52 mil metros quadrados) e as atividades diversas. "A cidade abraça maravilhosamente bem o parque. No parque desenvolvemos cursos, oficinas, palestras, ou seja, o público pode usufruir dos projetos socioeducativos permanentes e que dialogam com os ideais de Castro Alves e de valorização da comunidade. Trabalhamos para manter viva a obra de Castro Alves para que as novas gerações conheçam seus escritos e compreendam sua obra", ressalta Diogenisa Oliva.

Um bom exemplo dessa parceria é a realização anual dos festivais de declamação de poemas de Castro Alves que fazem parte das comemorações de nascimento do poeta (em 2020 foram realizados o 6º Festival Infantil e o 19º Festival de Declamação de Poemas de Antônio de Castro Alves). Crianças, jovens e adultos - de diversas regiões - participam do evento quando são selecionados os cinco melhores de cada categoria. Os jurados analisam originalidade (criatividade utilizada para a apresentação do poema), dicção (clareza das palavras pronunciadas), fluência verbal (correção e a pronúncia) e fidelidade ao texto (exatidão e o respeito a todos os versos e palavras do poema). O júri é composto por professores, historiadores, diretores de teatro, escritores, entre outros.

Ex-coordenador do local, Helder Mello, disse que trabalhar no PHCA foi uma feliz e enriquecedora experiência. “Foi a oportunidade de colocar em prática toda uma série de teorias museológicas discutidas no âmbito acadêmico. Teorias de museus voltados para as pessoas, compromissados com a mudança de realidades e dedicados ao desenvolvimento social, ao fortalecimento do sentimento de pertencimento, utilizando como instrumento propulsor desses ideais a educação e a cultura, através da linguagem e dos meios próprios da museologia.  Assim, fizemos da documentação museológica, da pesquisa, da exposição museográfica e das ações educativas, instrumentos de aproximação e pretexto para um diálogo permanente e profícuo com a comunidade cabaceirense. O PHCA, nessa trajetória cinquentenária, encontrou o seu caminho. E vai trilhando  lindamente a sua estrada, configurando-se em um importante equipamento cultural, exemplo exitoso para os seus pares, que dignifica o nome do seu patrono e contribui, indubitavelmente, para o desenvolvimento social e cultural do município de Cabaceiras do Paraguaçu”, declarou.

O PHCA

Localizado a 170 km da cidade de Salvador, em Cabaceiras do Paraguaçu (BA), o Parque Histórico Castro Alves (PHCA) é um museu biográfico que funciona em um espaço com 52 mil metros quadrados. Situado na Fazenda Cabaceiras, onde nasceu Castro Alves (14.03.1847 – 6.07.1871), o museu foi inaugurado em março de 1971, por ocasião do primeiro centenário da morte do poeta baiano. É o lugar ideal para o público conhecer, pesquisar e mergulhar no universo do porta-voz literário da Abolição da Escravatura no Brasil.

Além de acervo com objetos que pertenceram a Castro Alves e seus familiares, formado por fotografias, cartões-postais, manuscritos, livros, indumentárias, adornos pessoais, utensílios domésticos e artes visuais, o Parque Histórico dispõe de anexo com sala multimídia, auditório, biblioteca, infocentro, reserva técnica, refeitório e administrativo. Na área de Mata Nativa, os visitantes podem fazer uma trilha e visitarem o Pouso de Adelaide, o Anfiteatro, a Cruz da Estrada, a Fonte e o Marco da Fazenda.

O público pode ainda usufruir dos projetos socioeducativos: Conhecendo as Nascentes; Sarau no Parque: Música, Poesia e Arte nos Finais de Tarde; Brincando no Parque como no Tempo de Nossos Avôs; Oficina de Teatro; Baú de Memórias e Sopa de Letras. Anualmente, o parque também promove o Festival de Declamação de Poemas de Antônio de Castro Alves.

O Parque Histórico Castro Alves integra o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). Endereço: Praça Castro Alves, 106, Centro, Cabaceiras do Paraguaçu/BA. Contato: (75) 3681-1102.

Castro Alves, o poeta

Antônio Frederico de Castro Alves, conhecido entre os amigos como Cecéu, nasceu na Bahia, em 14 de março de 1847. O poeta pertenceu à Terceira Geração da Poesia Romântica (Social ou Condoreira), caracterizada pelos ideais abolicionistas e republicanos. “Espumas Flutuantes”, “Gonzaga ou A Revolução de Minas”, “Cachoeira de Paulo Afonso”, “Vozes D'África” e “O Navio Negreiro” são algumas das obras do trovador baiano.

Em 1862, ingressou na Faculdade de Direito de Recife, após ter feito o curso primário no Ginásio Baiano. Em 11 de novembro de 1868, caçando nos arredores de São Paulo, feriu o calcanhar esquerdo com um tiro de espingarda, resultando-lhe na amputação do pé, agravando a tuberculose, obrigando-o a voltar à Bahia, onde morreu, em 1871.

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