Membra da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara Municipal de Salvador, a líder da oposição, vereadora Marta Rodrigues (PT), esteve presente na apresentação do 3º quadrimestre de 2017 da gestão fiscal da Prefeitura de Salvador, na manhã desta terça-feira (27), feita pelo secretário municipal da Fazenda.

Na ocasião, ela pontuou a necessidade de tornar a peça orçamentária mais objetiva para a população e de existir um acompanhamento, por parte da Sefaz, do que acontece fora do órgão. “Tem que buscar a execução da receita de uma forma equilibrada. Não adianta chegar aqui e só apresentar dados sem coincidir com a realidade”, afirmou.

Segundo a vereadora,  o secretário afirmou ter cumprido o valor constitucional para a Educação na receita, no entanto, a capital baiana continua em 8ª lugar entre as cidades que investem em educação, conforme pode ser visto no site Compara Brasil.  “Para a quarta capital do país, está em uma péssima posição. É um descompasso grande. Além disso a prefeitura está com uma política de nucleação, fechando escolas. Então, como apresentou um percentual de 29,3% do orçamento (a Constituição define 25%) sem ter fardamento, merenda escolar, material didático e com tantas escolas precarizadas?”, questionou.

Outra questão criticada pela vereadora Marta Rodrigues (PT) foi em relação à saúde. Ela pontuou que a capital baiana continua em penúltimo lugar na conertura de saúde da família entre as capitais. “Ou seja, mais de 70% da população não tem atendimento básico. O quantitativo de agentes de saúde cobre apenas 28% da população, então, do que adianta vir apresentar números, quando a realidade é outra”, reiterou.

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