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Curso de produção de pano da costa capacita moradores de comunidades de Salvador
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Qui, 20 de Setembro de 2018 23:34
Foto_Camila_Souza_GOVBAO pano da costa, também conhecido como Alaká ou Pano de Cuia, é parte fundamental da indumentária feminina no candomblé e um símbolo da posição hierárquica das mulheres na organização dos terreiros. Nesta quinta-feira (20), a peça foi o tema central de um desfile realizado no Museu Afrobrasileiro (Mafro), como resultado do projeto ‘Arte Afrobrasileira de Tecer’, que capacitou 20 moradores dos bairros do Cabula, Engomadeira e Beiru, em Salvador.
As aulas do projeto ocorreram no Terreiro Ilê Axé Iboro Odé, no Cabula, com apoio da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por meio do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural (Fazcultura). Para o coordenador do curso, Dimas Santos, os alunos aprenderam a preservar um aspecto relevante da cultura do povo baiano.

“É uma iniciativa muito importante porque garante uma vida prolongada para essa arte. Hoje é muito difícil encontrar produtos feitos aqui mesmo na Bahia, é mais fácil encontrar produtos importados da África. Durante o curso, os alunos aprenderam sobre a importância de preservar esse tesouro de nossa cultura para que ele não seja extinto”, explica Dimas.

Fonte de renda

Além de socializar o domínio da técnica da produção artesanal do pano da costa feito em tear manual, a iniciativa tem como objetivo criar possibilidades de geração de renda para jovens e adultos de comunidades carentes da capital baiana, como destaca o Superintendente de Promoção Cultural da Secult, Alexandre Simões.

Foto_Camila_Souza_GOVBA_5“Considerar a produção cultural nessa dimensão econômica é uma dinâmica moderna que, além dos benefícios sociais e culturais inerentes ao desenvolvimento das expressões artísticas e do aspecto da cidadania, traz também uma dimensão econômica que pode melhorar a vida das pessoas”, afirma Simões. 
Ao longo do curso, a dona de casa Tamires Ramos aprendeu a tecer o produto e espera continuar desenvolvendo suas habilidades para produzir com mais qualidade. “Quero melhorar cada vez mais, para desenvolver produtos de qualidade e poder ter esse incremento na renda de minha família. Foi uma oportunidade muito boa para nós, que somos de comunidades bem humildes”.
Conteúdo

Com carga horária de 20 horas semanais, o projeto durou seis meses e capacitou os alunos com idade entre 15 e 45 anos para a utilização e manejo do tear manual. A turma aprendeu sobre os cuidados de manuseios necessários e recebeu referências históricas sobre a utilização da peça, fontes de matéria prima e temas que vão além do artesanato, como violência, segurança pública, dependência química e saúde.

Fotos: Camila Souza/GOVBA

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  • mariofoto1_MSF20240112-0950Beleza Negra do ilê. Alb 1. 13.01.24 By Mario Sérgio
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