Outubro Rosa: a importância da Cirurgia de reconstrução de mama |
Qui, 26 de Setembro de 2019 10:08 | |||
O Outubro Rosa é uma data celebrada anualmente por um movimento de adesão mundial que visa estimular a luta contra o câncer de mama e seu diagnóstico precoce. Como forma de devolver a autoestima da mulher, a reconstrução mamária é um procedimento importante para que ela se recupere emocionalmente. A cirurgiã plástica Dra. Amália Spector apresenta opções de reconstrução mamária para pacientes que sofrem com a retirada da mama.
Existem vários tipos de reconstrução mamária. Dra. Amália Spector explica a importância de discutir com o cirurgião sobre qual tipo de reconstrução é a melhor opção para cada caso. “Avaliamos o histórico clínico e mostramos as melhores opções de reconstrução com base na idade, estado de saúde geral, tipo de corpo, estilo de vida, metas e outros fatores”. Para a especialista, é importante aproveitar o momento para conversar abertamente sobre preferências pessoais e expressar quaisquer preocupações e prioridades que se tem sobre a reconstrução.
As opções de reconstrução são definidas de acordo com os limites, riscos e benefícios que impactam em fatores pessoais como, por exemplo, estado geral de saúde, estágio da doença, tamanho original da mama, tipo de procedimento desejado, tamanho do implante ou da mama reconstruída e tempo de recuperação da cirurgia. “Entender o desejo da paciente e o que ela espera com a cirurgia é fundamental para chegar a um bom resultado. Por exemplo, pacientes que têm mama grande, algumas vezes podem desejar uma mama menor, então a reconstrução é feita com este objetivo e acabamos simetrizando a mama contra-lateral. O importante da reconstrução é devolver a autoestima da mulher, de forma que ela consiga estar feliz com o seu corpo novamente”, destaca.
A reconstrução mamária pode ser imediata ou tardia. A imediata, quando feita, ou pelo menos iniciada, junto com a mastectomia, possui vantagens, pelo fato de os tecidos da parede torácica não terem sofrido os danos da radioterapia ou cicatrização (fibrose). Além de evitar novas cirurgias, o resultado estético costuma ser melhor.
Sempre que possível, a reconstrução é feita no mesmo momento da mastectomia, o que torna a cirurgia mais fácil de ser executada tecnicamente, reduz a ansiedade e melhora a qualidade de vida da paciente. "Ter sua mama reconstruída é um direito de toda mulher!”, alerta a cirurgiã plástica.
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