Ruas esburacadas, pontos de alagamento, lixões e esgoto a céu aberto são cenas comuns em localidades da capital baiana. Segundo o operador de telemarketing e morador da Baixa do Fiscal— sentido Largo do Tanque —, Diego Amaral (20), é inevitável não notar o descaso dos órgãos públicos na localidade, sobretudo em épocas de chuva, quando alaga a rua Nilo Peçanha.

“Eu moro nesse bairro desde que nasci e me impressiono até hoje com a quantidade de água que fica na rua em período chuvoso. Parece até que estou em uma das praias famosas da cidade, com uma pequena diferença de que ela fica mais suja, devido ao contato com esgotos do local e os dejetos acumulados”, relata Diego.

O operador de telemarketing afirma que a localidade sofre com a falta de políticas públicas, embora as consequências sejam documentadas ano após ano. “Nesse bairro já aconteceu um deslizamento que matou pessoas e só depois disso que foi feita uma encosta, para diminuir a probabilidade do acontecimento. E os problemas não se restringem às chuvas. A pista principal, por exemplo, tem uma forte circulação de carros e caminhões”, elucida.

Segundo o candidato a vereador Carlos Lopes (PROS), a urbanização acelerada e mal planejada de Salvador tem raízes no século 20, quando a capital obteve um êxodo populacional marcante. Baseado no documento “Crescimento Urbano e Habitação em Salvador”?—?que atesta a expansão de 44% da população entre os anos de 1940 a 1950?—?, Carlos explica que a ineficiência na gestão pública em administrar as comunidades a época fez com que os problemas comunitários acumulassem, chegando ao ponto do governo não dar conta de todas as demandas.

“Os problemas de ruas e avenidas da capital remontam a história da cidade, e mesmo assim, a gestão segue sem atender as demandas da população. A cidade, necessariamente, começa nos bairros, onde deve estar o foco, solucionando de vez complicações que atravessam gerações. Para sanar os problemas dos bairros, precisamos concentrar esforços na iluminação, urbanização (asfalto, praças, espaços coletivos em áreas abandonadas), coleta seletiva, esgotamento sanitário, além do foco na drenagem e manejo das águas pluviais urbanas”, explica Carlos.

Com projetos na área de “zeladoria”, o candidato afirma que o município deve oferecer boas condições de infraestrutura nos bairros de Salvador. Carlos, que é nascido e criado no bairro do Lobato, explica que as queixas dos moradores são negligenciadas pelo poder público até hoje, fator que impulsionou sua candidatura.

“A força política de alguns está pesando mais do que o benefício para muitos. É por isso que hoje, após conversar muito com todos, amigos, familiares, me coloco como candidato a vereador. Muitas ações podem ser feitas com impacto direto em ruas e avenidas, como a criação de praças e espaços coletivos para lazer comunitário; reciclagem para cuidado com o meio ambiente e geração de emprego, além do escoamento correto das águas das chuvas, aumentando assim a qualidade de vida de quem mora na periferia”, afirma.

Percorrendo os bairros de Salvador, Carlos explica que ações efetivas em urbanização e segurança nas ruas demandam urgência por parte do poder público. Segundo Amanda Rodrigues, 18, desempregada e moradora do bairro da Massaranduba— Cidade Baixa?—, os problemas de infraestrutura sempre estiveram presentes, embora as soluções nunca tenham aparecido.

“O que mais me incomoda, certamente, são as ruas bastante esburacadas, que quando chove ficam muito alagadas, além de enlameadas. O saneamento básico também não é muito bom, já que o esgoto sempre enche com a maré e exala um cheiro fortíssimo de água do mar com sujeira”, conclui.

Para entrar em contato com o candidato Carlos Lopes, acesse a página do Instagram @carlosaa_lopes, entre em contato através do WhatsApp 71 98885–3464 ou e-mail  Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

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