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No Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela, Carla Akotirene reúne Djamila Ribeiro, Tais Araújo, Lívia Natália e outras mulheres para lançamento de Opará saberes
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Seg, 25 de Julho de 2022 14:14

carla_akotirene_credito_Andre_MagnoniNo dia 25 de julho (segunda-feira), quando se celebra o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela, será lançado o edital para a 3ª edição do projeto Opará Saberes, iniciativa para apoiar pessoas negras, principalmente mulheres, nos processo de seleção para os cursos de mestrado e doutorado de universidades públicas brasileiras.

O lançamento acontecerá em uma live, às 17h, no perfil do Instagram da escritora Carla Akotirene, doutora em Estudos Feministas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e idealizadora do Opará Saberes.

Participarão da live a filósofa Djamila Ribeiro, a psicóloga Laura Augusta, a escritora Lívia Natália, a promotora de Justiça do Ministério Público da Bahia, Lívia Vaz e a angolana Florita Cuhanga de Kinjango Telo, doutora em Mulher, Gênero e Feminismo (UFBA). A mediação será de Carla Akotirene e da jornalista Gabriela Monteiro, coordenadora executiva do Opará Sabres.  Todas são intelectuais que representam a contribuição das mulheres negras para a educação, a ciência e a universidade brasileira.

“O objetivo do Opará Saberes é enfrentar o epistemicídio dos pensamentos negros e garantir o ingresso e permanência de pessoas negras neste espaço de circulação de conhecimentos e de tomada de decisões políticas que são as universidades públicas e seus programas pós-graduação”, explica Carla Akotirene.

Para auxiliar pessoas negras, prioritariamente mulheres, a enfrentarem as seleções para o mestrado e o doutorado em universidades pública, o projeto oferece, de forma totalmente gratuita, suporte político, teórico, metodológico e psicológico, contribuindo, além da aprovação, com a permanência nos cursos.

Terceira edição terá formato remoto para ampliar o alcance

Depois das edições de 2016 e 2017, realizadas graças à parceria de intelectuais negras, o Opará Sabres retorna em 2022, com importantes apoios institucionais e de personalidades negras de referência como a atriz Taís Araújo, a jornalista Maria Júlia Coutinho e a filósofa Djamila Ribeiro. A iniciativa também contará com a participação de professores e professoras de diversas universidades brasileiras.

A primeira edição de Opará Saberes aconteceu em 2016, pautando descolonização do conhecimento com a pensadora angolana Florita Telo e participação das intelectuais negras Zelinda Barros, Viecha Vinhático, Laura Augusta, Ana Claudia Pacheco, Denise Ribeiro, Ana Luiza Flauzina, Claudia Pons, Salete Maria, Denise Carrascosa, Livia Natália, Elisabete Pinto e Emanuelle Goes. Em 2017, em sua segunda edição, Opará contou a filósofa Djamila Ribeiro, o professor Lourenço Cardoso,  ngela Figueiredo, Cristiano Rodrigues, Raquel Luciana Souza e outras/os, levando mais de 500 negras e negros para debater na universidade. Ambas as edições aconteceram em Salvador-BA.

Agora, pela primeira vez, Opará Saberes amplia a territorialidade e, através de um formato híbrido, com encontros presenciais e remotos, além de uma master class com convidadas internacionais, pretende acolher pessoas negras de todo o Brasil em duas grandes linhas de atuação: formação e mentorias. No edital, que será apresentado no lançamento do dia 25 de julho, estarão os critérios para a participação de candidatas.

Tambe? será lançada uma campanha de financiamento coletivo para que a sociedade possa contribuir na ampliação do projeto, possibilitando o acompanhamento mais contínuo das candidatas.

Romper com o eurocentrismo da academia colonial

Carla Akotirene explica que uma das motivações do Opará Saberes é a valorização e instrumentalização dos saberes trazidos por pessoas negras, com epistemologias feministas, afrocêntricas, originárias e decoloniais, contribuições desprezadas pelas universidades.

“A Academia moderna é um projeto colonial, patriarcal, eurocêntrico, narcisístico e eliminatório. A universidade é responsável pela colonialidade do saber decidindo se conquistamos ou não credenciais”, afirma Carla Akotirene.

O nome do projeto é uma homenagem à deusa Opará, que na religiosidade afro-brasileira é uma das qualidades guerreiras da orixá Oxum, que reina nos rios e cachoeiras, e na filosofia ancestral africana, traduz a força do ímpeto e da sabedoria das mulheres.

A live de Lançamento do Opará Saberes acontece no dia 25 de julho, às 17h horas, no perfil de Carla Akotirene (@carlaakotirene) que receberá convidadas especiais para falar sobre a importância da inserção de mulheres negras nos espaços científicos e acadêmicos.

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  • mariofoto1_MSF20240207-168Lavagem Funceb. 08.02.24. Alb 2. Foto: Mário Sérgio
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